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Aprontando-se para a festa – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

22/07/2025 - 08:07

Toda vez que somos convidados para uma festa pensamos no que vamos vestir. Pensamos no cabelo, nos sapatos, pensamos, enfim, nos retoques ao nosso corpo. E isso é tudo? Para a maioria, sim, o negócio é aparecer bem-vestido, elegante, se for o caso, uma figura que atraia os olhares alheios. Quem disser que não pensa assim, sinto muito, está mentindo. Agora tem uma coisa, uma festa, seja a festa que for é um encontro de pessoas, pessoas com língua, uma língua que não nos administra, cumpre ordens. E uma das ordens é falarmos, vamos à festa para sermos notados, para nos divertir e para passar adiante nossas vontades, assuntos. E é aqui que o bicho pega. Será que antes de sair de casa para ir a uma festa alguém pensa em revisar a mente, em fazer um balanço sobre as informações sociais, políticas, econômicas, criminais das últimas horas? Uma pessoa chegar para um encontro com muitas pessoas sem saber das últimas notícias vai falar sobre o quê? E se lhe fizerem alguma pergunta sobre algum assunto retumbante das últimas horas, vai ter o que dizer, vai saber se posicionar? Raras pessoas vão com também essa “maquilagem” para uma festa. E o resultado é o que sabemos: suspiros, perguntinhas vazias, respostas ocas ou fofocas… Houve um tempo em que as mulheres ficavam o tempo todo em casa, só ficavam sabendo do que acontecia “lá fora” quando o marido voltava do trabalho, isso se ele não voltasse emburrado e disposto a descontar suas frustrações nela, a esposa. Saber é poder. E hoje, felizmente, ninguém mais pode dizer que não sabia. Não sabia, não sabe, só se não quiser, só se ficar mais do tempo perdendo tempo com mensagens vazias, postagens idiotas das redes sociais. Ter o que dizer não significa começar uma conversa jogando pedras sobre – presumidos – vieses políticos ou religiosos de alguém. Se cada pessoa se respeitar vai respeitar os que lhe estão por perto. E quando alguém desse grupo do “por perto” disser alguma provocação ou passar uma mensagem política, agressiva de qualquer forma, é dizer que estamos com sede e ir beber água. A água benta da paz e da busca por quem valha a pena. Ir “beber água” e não voltar.

PIADA

Uma participante, “humorista”, de um programa vespertino do SBT disse, dia destes, que se fosse herdeira de uma fortuna familiar não iria jamais trabalhar, iria passear, viajar pela vida e levantar sempre ao meio-dia… Ela fez uma piada? Penso que sim, todavia, é o que muitos, a imensa maioria dos herdeiros faz. Os pais se mataram trabalhando e esses herdeiros nunca estudaram para crescer e muito menos se preocuparam com o trabalho. Todos nós conhecemos alguns desses tipos…

TEMPOS

Ontem vi uma cena de horror. Em Copacabana, RJ, um senhor idoso sentou-se à beira da praia para – presumo – descansar e apreciar a paisagem. Veio um desses vagabundos da rua com uma pedra deste tamanho e com ela bateu várias vezes na cabeça do idoso. Crime bárbaro. E alguns levianos disseram que o agressor é conhecido pelos transtornos mentais, “coitadinho”! Ah, é? Então, esse bandido tem que morrer na cadeia ou num sanatório, hipócritas da bondade.

FALTA DIZER

Você um plano para mudar de vida? Um plano que case com o seu jeito de ser ou seu potencial jeito de ser? Então, é não desistir. Os tombos não nos devem desanimar, pelo contrário, nos devem empurrar para frente. Vale, e muito, para casamentos errados, trabalho e saúde. Para tudo.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.