Apressadinhos? Cuidado! – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

20/04/2023 - 06:04 - Atualizada em: 20/04/2023 - 08:24

Todos os dias vejo empresários, pessoas bem-sucedidas em várias áreas, dando conselhos, ensinando modos de investir e lucrar. Tudo bem, beleza! Outros ensinam métodos de emagrecimento, de rejuvenescimento, como se isso fosse possível, “professores”, enfim, ensinando de tudo um pouco. Só não vejo ninguém, não ouço ninguém ensinando ou tentando ensinar os jovens a se preparar para um possível casamento. – “Ah, Prates, não sejas bobo, para casar o importante é amar…”! Que frase leviana! E é por isso que as coisas estão como estão. Dia destes, comentei para as rádios que me reproduzem em Santa Catarina sobre as consequências dessa leviandade, essa do para casar basta amar. Desde quando que “desejar” ou “depender” substitui o amor? Um amor que só pode resultar de demoradas descobertas, de um convívio atento durante o chamado namoro… Estão confundindo desejo ou necessidade com amor. Casam, ou se juntam, e logo em seguida começam a se descobrir, ele é um chato cheio de dengues e defeitos e ela é uma leviana ou candidata à vítima. E a essa altura os filhos já andam engatinhando pelos quartos. Serão educados? Os “pombinhos” vão passar às crianças as severas posturas indispensáveis ao crescimento? Claro que não. O que anda por aí, os que pensam que são alguma coisa, não amam, não são fiéis, não educam os filhos, e na primeira oportunidade batem asas, divórcio. Três ou quatro dias depois já aparecem se exibindo junto a um outro idiota ou a uma outra leviana. E nesse meio tempo as crianças estão crescendo sem conhecer o “ninho” de que os humanos todos necessitam. Quem não tiver “ninho” amoroso de família na infância vai crescer sem bússola, correndo riscos de toda sorte. Tem dado nisso que vemos todos os dias, jovens viciados, drogados, no crime e na irresponsabilidade absoluta. Nada confiáveis. Pudera. Vida em família exige sacrifícios, renúncias, tolerâncias, compreensões e perdões. Perdões pelas fraquezas que todos temos, desde, é claro, que o passo errado dele ou dela não tenha sido traição/infidelidade, maus-tratos físicos e por aí. Vida em família, neste mundo idiota e insano de hoje, é para pouca gente. Aliás, é só para quem é gente… Raríssimos.

AVISO

Coisa cansativa a repetição, aliás, Adão já dizia isso a Eva, era um porre a vida deles. Mas a repetição de que trato agora é esta manchete: – “Cuidados contra o desânimo no trabalho”. Jornal de Porto Alegre. Sacrossanto, só se cansa e se aborrece no trabalho quem faz o de que não gosta. E ninguém é obrigado a fazer um trabalho aborrecido, mas, é claro, se a pessoa só quebra galho e vê o trabalho apenas como salário, bom, então, que não abra o bico, olhe-se no espelho… E vai sair correndo.

LIBERDADE

Conheço e tenho vários amigos que são “doutores” pressionados pelos pais, ou pelo “pai”. Advogados e médicos, mais das vezes. Vivo dizendo, para ser advogado o sujeito tem que ser decente e reger-se pelo sacerdócio da “Justiça”, ou isso ou embusteiro, pega a causa que aparecer. Vale para os que seguem a Medicina por “indicações” de família. Também nesse caso, o sujeito, ele ou

ela, não será um sacerdote da cura, será um aprendiz de curandeiro barato. Sem chiados, sem chiados…

FALTA DIZER

Histórias contam que “alquimistas” milenares transformavam pedras em pedras de ouro… Pois é, mas essa história bem que pode ser vivida por qualquer um de nós. É transformar nossas pobrezas existenciais, sejam do tipo que for, em riquezas produzidas pela fé e pelo suor. Tudo é possível…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.