Aprender com eles – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

12/10/2024 - 07:10

O que é andar na moda? E o que é estar fora de moda? Parece pergunta fácil, mas não é bem assim. Não pelo menos para a maioria. No convencional dos usos e costumes dos povos “modernos”, democráticos, isto, é consumistas, estar na moda é comprar e usar o que o mercado produtor lança para consumo. Vale para modismos de todo tipo, mas não é bem por aí que o bicho pega. Deixe-me abrir a janela da nossa conversa de hoje. O tempo passa, mas alguns, se não a maioria, dos códigos de ética, de conduta, permanecem incontestáveis. Ou será que alguém contesta, sem qualquer ranço religioso, os Dez Mandamentos? Pouca gente sabe, mas os japoneses são hirtos em disciplina profissional. O exemplo mais imediato, e com ele concordo da cabeça aos pés, vem do Japão. Dentro das empresas japonesas o sujeito chega, primeiro dia de trabalho, e já fica sabendo que – “ Espera-se que os funcionários mantenham uma aparência limpa e conservadora, refletindo profissionalismo e respeito pela organização”. Só que tem uma coisa, em todos os lugares do mundo, Brasil junto, todos sabem o que é correto ou não no ambiente de trabalho. Sabem sim, todavia, há uma corrente de idiotas que acham que disciplinar é fazer discriminações. Bom, não vamos longe, há safados, eles e elas, que entram em licença médica, com atestado e tudo o mais, e saem para fazer viagens e recreações de todo tipo, tudo postado nas redes sociais. O cara, ele ou ela, em licença médica, mas… Saracoteando por aí. Há incontáveis casos, e nem é preciso ir longe. Em Florianópolis, faz uns seis ou sete anos, um aposentado por invalidez da Assembléia Legislativa, foi flagrado participando de uma maratona, correndo como um saudável qualquer… É ou não é um caso de polícia, de “salinha dos fundos”? Ir para o trabalho com cabelo carnavalesco, roupas rasgadas, penduricalhos pelas orelhas, nariz, riscos por todo o corpo, é ou não é um “nem aí” para a empresa, colegas e clientes? Aqui entre nós, há quem faça visitas, coisa de amigos, etc, vestindo bermudas, camisetas sujas, sandálias de borracha, um “nem-aí” que revela falta de educação e respeito pelos “anfitriões”, chamados de amigos. Vai melhorar? Sem educação familiar e demissões imediatas, jamais. O Brasil precisa de mais japoneses…

PSICOLOGIA

Limpar a casa é indispensável, limpar o carro por dentro, gavetas, tudo… Sim, mas e nós, não temos que limpar a cabeça das tantas “sujeiras” dos falsos credos? O que é imaginado, pensado atraímos, é a imortal e milenar Lei da Atração, aquela que, resumida, diz que os semelhantes se atraem. Quanto mais medo mais danações na vida, quanto mais incertezas mais fracassos, vale para tudo. Crer nos positivos, sem medo, é a lei do sucesso, uma lei muito pessoal…

LÍNGUA

Língua safada, machista, misógina a língua portuguesa. Vamos lá, ao teste: Quais são os pronomes pessoais ao conjugarmos um verbo? Isso mesmo: eu, tu, ele, nós, vós, eles… E as mulheres onde ficam? Que alguém não se atreva a me dizer que quando se diz “ele” ou “eles” se está também envolvendo as mulheres. Os ordinários que um dia criaram esse idioma mereciam uma sova. Ordinários!

FALTA DIZER

Dia das Crianças, não imagino que alguém venha a dar bonecas, casinhas e panelinhas para as meninas e bolas ou revólveres para os guris. As meninas não podem ser condicionadas a responsabilidades que são de homens e mulheres, pais e mães. Ah, que bom, deram livros para as crianças, ah…!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.