A manchete de um dos portais de notícias aqui de Santa Catarina grifava que – “Fulana (uma jovem mais que “retocada”) e família chegam a SC e esbanjam luxo”. Na verdade, uma família de pobres coitados, mas… Precisam disfarçar seus vazios com o sopro de falsos clarins… Você conhece bem o “chefe” dessa família, o cara tem dinheiro e vive fazendo de tudo para aparecer, e aparece. Uma das “pessoas” desse grupo familiar era uma menina de uns seis, sete anos, no máximo. A pobrezinha estava vestida como se fosse uma princesa do Reino Unido, vestida como adulta, não faz sentido aquelas roupas numa criança. E ela puxava uma mala que só a mala já valia uma pequena fortuna. Por que tudo isso? Para aparecer, tudo a partir da cabeça do chefe do grupo de subjugados. Os toscos desconhecem que a simplicidade eleva muito mais as pessoas do que o saldo bancário. Já falei aqui da Françoise Bettencourt Meyers, a dona da L’Oreal e considerada a mulher mais rica do mundo, simples como uma freira, sem vaidades. Discretíssima, quando ela bem podia andar lá em cima na roda gigante da vida. Exibir-se externamente diante de quem tenha olhos de perceber e ouvidos de escutar é uma formidável perda de tempo. O que nos enobrece, o que nos vai gerar admirações sinceras é a simplicidade dos modos externos e a grandeza dos valores morais, a retidão dos comportamentos. Sabemos que muitíssimos que andam por aí se caírem num gramado ficarão pastando, não é mesmo, metidos a alguma coisa? Ser grande sem precisar de encharcadas contas bancários é muito fácil, acessível a todos, basta o envolvimento pessoal com o crescimento moral e da abrangência dos conhecimentos. Pronto, aí estará uma pessoa admirável e silenciosamente odiada por muitos, pelos tropeiros da ignorância. Um livro todos os dias nas horas de “descanso” é a melhor das vitaminas e das vacinas contra o não saber, contra o não ter o que dizer, e contra o acreditar em tudo que vem de bocas alheias… Nada mais que disciplina e vontade é preciso para que a pessoa suba ao pódio das admirações; e as admirações pelo nosso interior são mil vezes melhor que as falsas admirações lambuzadas da riqueza material.
FROUXOS
Santo Deus, levou um bom tempo… Sim, um bom tempo para que os torcedores, os comentaristas esportivos e outros tantos se dessem conta de que os “craques” brasileiros que jogam na Europa são uns picaretas, não jogam nada, frouxos de ânimo, para não dizer pior e… Esses caras têm que ficar lá fora, que vão brincar com a mãe Joana, não com a Seleção Brasileira. Xiti, fiquem lá fora, peladeiros, lá fora!
TEMPO
Não há verdade que já não esteja na palma da nossa mão. Todos sabemos que não podemos voltar ao passado nem voar ao futuro. Só temos o aqui e agora, e quando temos essab consciência nos damos conta de que não existe “o tempo”, o tempo é uma imaginação, só conseguimos respirar e viver no aqui e agora; logo, é saudável e inteligente virarmos a página dos nossos terrores passados e pararmos com a infantilidade de futuro…
FALTA DIZER
O futuro assusta? Assusta em razão dos pensamentos que abandonam o aqui e agora. O aqui e agora deste momento é o “futuro” de um ontem que também não foi ontem. Viver e fazer o nosso melhor agora é ter “futuro”, o futuro elástico do aqui e agora, o eterno presente. Verdade para poucos.