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Aos melhores o melhor

Por: Luiz Carlos Prates

18/12/2025 - 07:12

Não quero parecer simpático, parecer simpático, mais das vezes, é descarada hipocrisia. Então, vamos lá, vamos aos fatos. Acabei de ouvir uma troca de idéias na rádio CBN, São Paulo. Falavam sobre igualdades e desigualdades na sociedade, uma questão, aliás, absolutamente permanente na história humana. Jamais houve um tempo em que todos foram tratados por iguais, jamais. No debate que ouvi na CBN, um dos participantes do programa disse que os jovens de hoje não agüentam mais ver um filme que dure duas horas. É muito tempo, exige muita paciência para eles, uma paciência que eles não têm. Eu também já tinha ouvido que as músicas não podem passar de dois minutos, isso explode a paciência dos “ouvintes”, os impacientes de hoje. E também foi dito no programa da CBN que poucas pessoas hoje têm paciência para ler livros. Nada de novo, bah! Agora, vamos lá, vamos à verdade que essa verdade nos leva. Eu sugiro, anes de tudo, que para qualquer tipo de concurso ou seleção as pessoas não devem ter o nome ou o sexo explícito, tudo deve ser trocado por um número, número de inscrição, nada de nome próprio, filiação ou qualquer indício que possa levar a uma prévia seleção ou descarte por jogadas de interesses. Tudo por igual a todos. Que os melhores sejam os aprovados e chamados, sem prévios favoritismos. Se o guri pobre, oriundo de colégios combalidos, pobreza mesmo, tirar as notas mais altas na avaliação de seleção, a vaga tem que ser dele. Isso é igualdade, igualdade gerada pelas competências. As oportunidades na vida têm que ser criadas por nós, por determinação, vontade e direitos iguais. O mais é jogatina e leva-nos às cartas embaralhadas em que vivemos numa sociedade eletiva, seletiva e falsamente igualitária. A igualdade ou desigualdade tem que resultar dos esforços das pessoas. Aos melhores o melhor, ninguém está proibido de crescer. Já contei aqui de um guri de Porto Alegre, morava debaixo de uma ponte com os pais e… Era nota 10 na escola, um Nobel no colégio. Foi descoberto e virou reportagem de duas páginas no jornal Zero Hora. Alguém vai ter ousadia para discriminar esse piá? Ademais, a Bíblia diz que – “A cada um segundo suas obras”. Verdade que vale, sobretudo, para os que um dia ousaram ignorar as leis… Sem boa semeadura, não pode haver boa colheita…

VERDADE

Meninas e meninos têm tempo livre? Têm. E os adolescentes, têm? Também têm. Então, companheiros, sem essa de desculpas para não tirarem boas notas na escola. A vadiagem não é culpa do professor nem responsabilidade da escola, ademais, se 10% do tempo jogado fora no celular for atirado sobre os livros, bah, vão multiplicar-se as aprovações. Chega de lero-lero, indolentes!

VIDA

Muita gente escolhendo, comprando roupas para a passagem de ano. Ritos sobre ritos, orações fajutas e promessas vãs para enganar os santos… Coitadas dessas pessoas. Ano-Novo não se espera, se faz. Aqui e agora estão as possíveis raízes do sucesso no imaginado amanhã. O correto é jogar as superstições levianas e inúteis na lata de lixo da vida. E iniciar agora a construção da nossa avenida até à felicidade. Tudo aqui e agora.

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FALTA DIZER

Um novo ano “renova” nossos credos tolos, vazios, inúteis. Ficar esperando por milagres sem que façamos a nossa parte é refinada estultícia. O ditado diz que “o santo não ajuda a quem não se ajuda”. Ficar sentado, rezando e esperando por milagres, credo, que perda de tempo! Fé e ações, sim, fazem milagres.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.