“Gás natural em todas as regiões de SC” – Dir. Presidente da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), Cósme Polêse
A SCGÁS tem dois objetivos principais e cada vez mais claros: expandir o mercado e levar o gás natural a todas as regiões de Santa Catarina. Neste sentido, em 2017 demos mais um passo em direção ao que pretendemos, inclusive em respeito ao propósito do serviço de concessão. Ligamos 38 indústrias, número recorde no período de um ano; inauguramos os segmentos de cogeração industrial e comercial; lançamos o Projeto Estruturante de Lages, que vai antecipar a chegada do gás natural ao município e modelar novos atendimentos; iniciamos o primeiro abastecimento industrial com gás comprimido na história de Santa Catarina; e firmamos nosso primeiro contrato para fornecimento de gás natural como matéria-prima. Mais do que para a SCGÁS, o ano foi extremamente positivo para o mercado consumidor atual e potencial. Tivemos a tarifa de gás natural mais competitiva do Brasil, algo que será mantido pelo menos durante o primeiro semestre de 2018. Ao mercado se deve também boa parte dos créditos pelos avanços obtidos ao longo de 2017, já que a rápida reação econômica de Santa Catarina, devido à força e diversificação da nossa indústria, demandou um volume de gás natural maior do que prevíamos distribuir. Avançamos também no mercado veicular, que neste ano registrou seus melhores índices de vendas desde 2012. O próximo ano, portanto, deve ser de continuidade. É preciso manter este ritmo para, com celeridade e objetividade, continuarmos andando a passos largos em direção às nossas metas. O próximo ano, contudo, também deve ser de prudência. Temos grandes desafios pela frente, tanto pela recuperação econômica quanto pelas mudanças no mercado. Precisamos nos capacitar para enfrentarmos um novo cenário no nosso setor energético, que passará a conviver com novos supridores, novos agentes e uma nova legislação. Tudo isso para levarmos desenvolvimento econômico e qualidade de vida para os catarinenses de todas as regiões do Estado, e o mais breve possível.
Redes estruturantes
A SCGÁS lançou, em novembro de 2017, o Projeto Estruturante de Lages, um trecho de gasodutos desconectado da rede principal. Este trecho pode ser abastecido por veículos que transportam gás comprimido ou liquefeito até o município serrano. A rede principal da SCGÁS deve chegar a Lages apenas em 2020 e, desta forma, três indústrias, 167 estabelecimentos comerciais, 476 unidades residenciais e três postos de GNV deverão ter seu abastecimento antecipado, de acordo com estimativa de mercado feita pela companhia.
Recorde de ligações
Foram 38 indústrias catarinenses ligadas à rede da SCGÁS em 2017, número recorde no período de um ano desde o início da operação da companhia, em 2000. Estas empresas representam um volume adicional de 29,7 mil m³ de gás natural consumidos por dia em Santa Catarina – o consumo de gás por parte das indústrias do estado apresentou média diária superior a 1.505.000 m³ até o mês de novembro. Foram interligados ainda dez clientes comerciais, 19 condomínios e cinco postos de GNV.
Expansão de mercado
O mercado de gás natural em Santa Catarina teve inaugurados os segmentos de cogeração industrial (Koala Energy, em Rio Negrinho) e comercial (Shopping Della, em Criciúma). A SCGÁS inaugurou ainda o modelo de atendimento à indústria com gás natural comprimido, que será transportado por caminhões até a sede da empresa em Gaspar, e firmou seu primeiro contrato de fornecimento de gás natural como matéria -prima – uma empresa especializada em gases vai utilizar o insumo para produção de gás carbônico.
Evento internacional
A SCGÁS organizou em Florianópolis, no mês de maio, o que foi considerado por muitos o maior encontro de gás natural da história do Brasil. O evento reuniu membros da International Gas Union, a maior entidade de gás natural do mundo, e representantes dos maiores agentes do mercado de gás mundial e brasileiro. Foi discutido o futuro do abastecimento dos estados do Sul do país (Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul), que terão seus contratos de suprimento encerrados em 2019.