Amor não sente cansaço – Luiz Carlos Prates

Por: Ewaldo Willerding Neto

12/06/2023 - 06:06

Salvo em situações muito especiais, dar presente provoca nas pessoas um silencioso suspiro: – “Arre, tenho que comprar um presente”! Seja para quem for o presente, um silencioso ranger de dentes é dado por quem tem que comprar e dar o presente. É quase uma regra. As pessoas gemem, mas não conscientizam esse amuo, contudo… É pura verdade. Dia dos Namorados, por exemplo. Ah, e bom não esquecer que os casados entram nessa, entram no barco dos “eternos namorados”. Baita invenção, são raríssimos os casais que vivem como se namorados fossem. Estão juntos, vivendo juntos, não mais… Nem pensar “eternos namorados”. Duvido. E qual o presente mais adequado para dar a ela ou ele neste dia “inventado” pelo comércio? Uma prova de amor. Uma prova que se assente sobre o respeito, a maior das provas, e que não admite a frase estúpida do – “Ah, já estamos casados há muito tempo”! Não existe tempo no amor, o amor não se desgasta na passagem do tempo, pelo contrário, se robustece, cresce… Falo para o vento? Gosto de falar com o vento, ele vem, passa, mas acho que me leva para outras bandas, afinal, essa é a missão do vento. Observo casais de todo tipo, dos mais pobres aos mais ricos ou topetudos, “doutores”, empresários, gentinha miúda que ronca alto. Idiotas que pensam que um título jurídico, político ou empresarial os fazem gente. Babacas. Insisto, o melhor presente entre namorados e casados é o respeito, o “calor” passado a outra pessoa de modo inequívoco. O calor do coração. Falando nisso, lembro-me de uma história contada pelo protagonista, um colega que tive no rádio. Ele contou, sem rubor, que certa noite ao ir para a cama viu que o lençol do lado dele estava “pontudo”. Puxou o lençol e debaixo dele havia um pacote de presente. Era a noite do Dia dos Namorados, ele nem lembrava, mas a esposa lembrou… Ele ficou com cara de tacho. Acontece, mas… Calor, afeto contínuo, respeito pelo outro e não se esquecer de certas datas são virtudes que fazem parte do amor. E o amor, lembremos sempre, não se esgota no tempo, quando o amor se dá por cansado melhor é logo chamar seu irmão gêmeo: o divórcio.

MEMÓRIA

Memoria fraca é um dos problemas dos idosos, mas cuidado com os falsos diagnósticos. Esquecimentos, não raro, nada têm de caducidade, mas de desinteresse, isso sim. Quem não está nem-aí para certas coisas não terá boa memória para elas. Vale para os jovens, o guri, a guria vadios de sala de aula passam, com frequência, a ideia de que eles têm problemas. Têm coisa nenhuma, são é vadios para os estudos. Como é que para “outras” coisas têm memória de computadores? Sonsos!

PRESENTE

Em espírito estou presente e, se pudesse, fisicamente estaria lá com um relho para pôr a correr os turistas estúpidos. Neste momento, há um formidável movimento de pessoas na frente da embaixada do Egito em Manila, Filipinas. Pessoas iluminadas que querem o fim do uso de cavalos e camelos em passeios turísticos nas pirâmides de Gizé, no Egito. Boçais saem de casa para montar sobre um bicho indefeso e sofredor? Vão arder “lá embaixo”… Esperem!

FALTA DIZER

Mulheres, não sejam desatentas. Se o machinho sair dizendo que vai voltar para agredi-la ou matá-la não duvide. Avise a polícia, faça B.O e, mais que tudo, arrume alguns amigos para lhe dar cobertura, não é difícil achar esses “amigos”. Ah, e não esqueça, medidas protetivas e nada são a mesma coisa… “Amigos” dão segurança…

 

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Ewaldo Willerding Neto

Jornalista formado pela UFSC com 30 anos de atuação.