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Amor e dor

Por: Luiz Carlos Prates

12/07/2016 - 04:07

Onde há dor não pode haver amor, certo? Para uma cabeça saudável, não, não pode. Mas há cabeças doentes. E tanto há cabeças doentes que há quem goste de “apanhar” durante a relação sexual. Sim, sei, são casos psiquiátricos.

Uma das primeiras discussões em sala de aula de que participei como estudante de Psicologia foi exatamente sobre sexualidade, sexo. E não esqueço quando uma colega, apresentando um trabalho de grupo, disse, enfática: – “Quando não há dor nem constrangimentos morais, tudo é válido no sexo”. Veja bem, dor e constrangimentos morais. Dito de outro modo, quando a pessoa concorda com a “proposta” sexual, tudo bem, vale tudo. Claro, não pode haver dor.

Vim até aqui, leitora, para dizer que fiquei confuso diante de uma pesquisa que acabei de ler e que foi feita por professores da USP e da farmacêutica Pfizer sobre a sexualidade dos brasileiros. Muitos homens e mulheres foram ouvidos. Sobre os homens pouco me interessa. O que eles apenas revelaram, sem nenhuma surpresa, é que o que mais temem, só o que temem, é falhar na Hora H, não ter ereção. Só. No mais, eles estão aí para qualquer “aventura”.

Já as mulheres me preocupam e irritam. Por exemplo, quase a metade delas, 40%, dizem ter grande medo de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Mas esperem aí… Medo de DST? Esse medo só pode vir dos parceiros, pois não? Com que tipo de homens essas mulheres andam fazendo sexo? Com desconhecidos?

Com o marido? Se com o marido, como podem ter medo? Claro, sei bem, são poucas, raras as mulheres que confiam cegamente em seus maridos, raríssimas. Elas ficam na moita. E como são casadas fazem sexo sem camisinha, isso lhes aterroriza, precisam confiar nos companheiros, confiar com um olho aberto. Isso mata o prazer.

Fora disso, só uma estúpida faz sexo com namorado ou com um abobado desses que vão a baladas, abobados, eu disse, só uma louca para fazer sexo com eles sem preservativo. – “Ah, Prates, mas eles não gostam”! Se não gostam que vão se coçar numa tuna, a mulher tem que pensar “primeiro” nela. São tão “modernas” para quase tudo e primitivas para sua saúde?

E quanto à dor? Como é que pode haver prazer com dor? Nem na canção popular amor e dor fazem boa rima. Encurtando a conversa, ou as mulheres dão um jeito na vida delas ou que não esperem isso dos homens. Se não reagirem, vão morrer mais cedo. Fui claro?

Beach

“Clubs” no litoral ou antros em qualquer lugar. De nenhum modo esses antros, de qualquer tipo, podem incomodar o sossego das pessoas à noite. Se a “justiça” não os disciplinar ou fechar, que o povo faça isso. E não é difícil, há gente “boa” que sabe como fazer as coisas… Nenhum vagabundo vai tirar o sono de quem quer sossego. Atrevidos.

Falta dizer

Por que os que são a favor de soltar presos em razão da falta de vagas (?) nos presídios não os adotam, não os levam para casa? Talvez eles pudessem ser boa “companhia” para alguém da casa…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.