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Alinhamento federal – Claudio Prisco Paraíso

Foto: Divulgação

Por: Claudio Prisco Paraíso

23/03/2023 - 07:03

 

O governador Jorginho Mello deu mais uma demonstração de que sequer passa pela sua cabeça a ideia de se afastar do ex-presidente Jair Bolsonaro, ou dar as costas ao PL, partido que o elegeu governador e muito menos buscar uma aproximação política com o governo Lula da Silva.A relação deverá ser, como tem que ser, institucional entre o Estado e a União. Respeitosa e republicana, evidentemente.Ele como governador reivindicando legitimamente por Santa Catarina.O catarinense deixou de comparecer ao evento de lançamento da Escola de Negócios da Fiesc, que contou com a presença do presidente da CNI, Robson de Andrade, justamente porque foi convidado para a posse de Michelle Bolsonaro como presidente do PL Mulher. No dia do aniversário do marido, o ex-presidente. De um simbolismo indiscutível a presença do catarinense.Jorginho vai buscar a estruturação mais efetiva do seu partido no estado, projeto que passa pelas eleições do ano que vem.

Logo ali

Projetando a reeleição alinhado ao conservadorismo, já tem 11 deputados estaduais, seis federais, um senador e alguns prefeitos. Além do governador e da vice.

Bastidores da Fiesc

Também chamou a atenção no evento da Fiesc, as conversas de natureza política e eleitoral. Muitos interlocutores falaram com muita frequência em torno do desembarque de Raimundo Colombo do PSD.

História

O ex-governador foi fundador da legenda, que sucedeu o DEM, que por sua vez surgiu da extinção do PFL. Colombo militou em todos esses partidos. O destino do líder serrano seria o PP, que diminuiu na última eleição e terá o senador Esperidião Amin com 79 anos ao final do mandato.

PP em dificuldadesO prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, está preso. Enfim, há espaço no PP. Em compensação, Colombo enfrenta uma situação de desconforto no PSD. O partido deu um apoio meio tímido, pra não falarmos outra coisa, não fez a menor força pela eleição dele ao Senado em 2022.

De fora

Gean Loureiro, do União Brasil, mereceu muito mais atenção e apoio de lideranças do PSD do que o próprio Colombo.

Aliados

Outro aspecto: o PSD foi entregue a Eron Giordani, aliado do deputado Julio Garcia. Os dois trabalham para João Rodrigues quando o assunto é projeto majoritário estadual em 2026.

Motivação

Por que o ex-governador permaneceria no PSD. Sua assessoria descarta essa possibilidade, mas as conversas existem. Colombo pode estar vislumbrando até uma candidatura ao governo contra Jorginho Mello.

Manda Brasa

O governador, a seu turno, sinaliza claramente na direção do MDB como parceiro preferencial. Até porque é um partido maior em Santa Catarina. O PP teria que buscar alguma alternativa.

Desunião

Também porque o União Brasil está esvaziado e Gean Loureiro pode acabar no PSD.Por ora, Jorginho só tem como adversário Adriano Silva, prefeito de Joinville, caso o nortista seja reeleito, o que é a tendência hoje.

 

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