Abrir a porta – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

16/09/2023 - 06:09 - Atualizada em: 16/09/2023 - 18:51

A vida é um longo corredor com portas para os dois lados, um ziguezague que nos leva longe, ao sucesso, à paz, à felicidade ou ao descaminho de não saber em que porta entrar. É preciso levantar da cadeira e deixar os azedumes do medo para trás. Aliás, é bom lembrar que quando alguém procurava pelo Cristo para uma cura, Cristo punha a mão sobre a cabeça do enfermo e o curava, mas deixava bem claro – “Tua fé te curou”. Valia por dizer “sem fé terias continuado na enfermidade”. Nada mudou. Há pouco estava lendo jornal e lá pelas tantas parei diante desta frase: – “A porta está aberta, mas não se pode obrigar ninguém a atravessar por ela, cada pessoa há de tomar a sagrada decisão no íntimo de seu coração, de se lançar à experiência de buscar o que lhe arde no coração”. Pô, é preciso dizer isso, será que ainda há alguém esperando por “milagres” sem mexer uma pestana que seja? Bom, quase esquecia o Evangelho de Mateus, 7,7 – onde se lê: – “Pedi, e dar-se-vos-á, buscai, e encontrareis, batei, e abrir-se-vos-á”! Aqui está a lição, como é que alguém quer passar por alguma “porta”, dificuldade, desafio na vida, sem antes bater à porta. Bater à porta significa fazer o que precisa e deve ser feito. E essa verdade anula a frescura de alguns de que há muitas desigualdades na sociedade, desigualdades que atolam pessoas… Sem essa! Os maiores ricos da história humana, os que não ficaram ricos por heranças, todos foram pessoas pobres. Pessoas que entenderam que tinham que bater à porta do sucesso. E ao bater nessa porta não usaram luvas, verteram muito suor, isso sim. Numa sala de aula, por exemplo, as lições de História e Geografia são as mesmas para pobres e ricos. O que então faz a diferença nas notas das avaliações? Os estudos pessoais, as vontades, o bater na porta do saber não com desconfiança, mas com a certeza de que o crer abre portas. É triste, mas o que mais vemos por aí são vadios gemendo a vida pelas esquinas, bah, um horror. Queixam-se, querem portas abertas na moleza. Ah, vão se coçar!

HORROR

O pessoal de muitas tevês precisa tomar uma dose reforçada de “semancol”. Não dá para aguentar mais os desmazelos de apresentadores e repórteres, um vale tudo dos cabelos aos riscos pelo corpo, sem falar na linguagem pobre, vulgar. Razões? Três: direções incompetentes, salários “ó” e hipocrisia para fingir igualdade com o povo. Nivelar por baixo é apressar o passo para a falência. E esse “por baixo” revela as direções. Adianta dizer? Na hora da falência será tarde…

DROGAS

Quem está numa boa e não tem o que fazer diz que é melhor liberar o consumo de drogas, afinal, o consumidor é mais vítima que outra coisa. Quem diz isso que vá arrumar o que fazer. A liberação de drogas, seja na quantidade que for, alimentada “legalmente” o tráfico pesado, que vai ficar mais pesado, afinal, estará vendendo um produto tão legal quanto o café. Qual o “interesse” dos que andam na contramão dessa verdade? Hummm!

FALTA DIZER

A velha história, dois amigos… Um deles se encrenca, o outro dá no pé, some. A amizade, não esquecer, é via em mão-dupla: toma lá, dá cá. Amigos se revelam quando alguém está com a corda no pescoço, fora disso, bah, qualquer um é amigão. Depois de uma Loteria então… O que há de idiotas por aí com “milhões” de amigos…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.