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A verdade sobre o cio: o que todo tutor precisa saber

Foto: divulgação

Por: Coluna Pet

24/03/2025 - 10:03 - Atualizada em: 24/03/2025 - 16:03

O cio ainda é um tema cercado de dúvidas, mitos e até tabus. Para quem convive com uma cadela ou gata não castrada, entender esse processo é fundamental para garantir o bem-estar do animal e evitar situações indesejadas, como gestações não planejadas ou alterações comportamentais.

O que é o cio?

O cio é o período fértil da fêmea, em que seu corpo se prepara para a reprodução. Em cadelas, ele ocorre geralmente a cada 6 meses, com duração média de 15 a 21 dias. Já nas gatas, o cio pode ser mais frequente e irregular, muitas vezes estimulado pela presença de machos ou mudanças no ambiente.

Sinais físicos e comportamentais

Durante o cio, é comum que a cadela apresente sangramento vaginal leve, inchaço na vulva e maior frequência de urinar. No comportamento, pode ficar mais carente, agitada ou até agressiva. Já as gatas entram em um estado de inquietação intensa: vocalizam alto, se esfregam em móveis e assumem posturas típicas de acasalamento. Esse comportamento pode durar dias e se repetir em ciclos curtos, tornando-se desgastante tanto para o animal quanto para o tutor.

Mitos comuns

Um dos mitos mais perigosos é o de que a fêmea precisa ter pelo menos uma cria antes de ser castrada. Isso não é verdade. A castração precoce, antes do primeiro cio, inclusive reduz drasticamente o risco de tumores mamários e elimina a possibilidade de doenças como a piometra — uma infecção grave e potencialmente fatal do útero.

Cio não é apenas um incômodo passageiro

Além do desconforto para o animal, o cio exige atenção redobrada: risco de fugas, tentativas de acasalamento forçado por machos e até brigas. Em ambientes com outros animais, pode causar tensão e estresse no grupo.

A castração como escolha consciente

A castração é a forma mais eficaz de evitar todos esses transtornos. Trata-se de um procedimento seguro, que traz inúmeros benefícios: controle populacional, prevenção de doenças, estabilidade comportamental e mais qualidade de vida. A decisão deve ser feita em conjunto com um médico veterinário, que avaliará o momento ideal para o procedimento.

Você sabia?

  • A castração antes do primeiro cio pode reduzir em até 90% o risco de câncer de mama nas cadelas.
  • A piometra, infecção uterina comum em fêmeas não castradas, pode levar à morte se não for tratada a tempo.
  • Uma única cadela pode gerar até 67 mil descendentes em seis anos, se não houver controle reprodutivo.

Reflita com responsabilidade:

Entender o cio é respeitar o ciclo natural do seu pet — mas também é refletir sobre a responsabilidade de cuidar da saúde física e emocional dele. Castrar é um ato de amor, prevenção e consciência.

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