A KGB ou “Stasi” tupiniquim – Claudio Prisco Paraíso

Por: Claudio Prisco Paraíso

01/02/2024 - 06:02 - Atualizada em: 31/01/2024 - 18:49

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O Brasil acompanha perplexo o desserviço prestado à democracia pelo Judiciário, especificamente pelo STF. Com a participação da outrora respeitada Polícia Federal. PF que se encontra completamente aparelhada. Não apenas ela. Como também o Ministério Público Federal, formando um tripé que envergonha os brasileiros e o país no exterior. No domingo, o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem o colunista guarda uma série de reservas, realizou uma live na presença dos seus três filhos detentores de mandatos.

Mais de 2 milhões de pessoas online acompanharam o pronunciamento. Isso logo após o presidente de plantão e o Planalto terem colocado um ponto final nas participações do chefe da Organização em entradas ao vivo pela internet. Porque eram inexpressivas, sem qualquer prestígio.

A audiência expressiva do líder conservador certamente incomodou muito o Planalto. Palácio que formou um consórcio com o Supremo. Atuam em dobradinha. Especialmente Lula e Alexandre de Moraes.

 

Papelão

Com a ponte de Flávio Dino ainda Ministro da Justiça e logo na sequência como integrante da suprema corte.

 

Calada da noite

Daí, um despacho, na madrugada de segunda-feira, resultou numa busca e apreensão na casa de praia da família Bolsonaro. A KGB nacional, ou será que já estamos falando de uma versão verde e amarela da “Stasi”, sabia que todos eles estavam lá. O alvo principal era o filho 02, Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro.

 

Roteiro

Tudo orquestrado, uma manobra vil, algo escandaloso. Ou seja, é o STF atuando como advogado do governo. Mas em mão dupla, porque o Executivo também contempla os interesses do Supremo. Uma verdadeira festa. Tudo em nome da democracia, obviamente.

 

Polícia política

Os policiais da KGB tupiniquim, ou seria da “Stasi”, ou melhor, da PF, não encontraram ninguém quando chegaram ao endereço. A família tinha ido pescar. Bolsonaro e os filhos saíram às 5h da manhã. Quando retornaram, lá estavam os agentes.

 

Burros n’água

A polícia não encontrou absolutamente nada. E a mídia adestrada, podre, malcheirosa, velhaca e vendida chegou a noticiar que a família Bolsonaro havia fugido de barco. Não bastasse, desinformaram que os agentes da KGB, ou seria da “Stasi”, ou melhor, da PF, teriam encontrado um computador da Abin no local.

 

Narrativa

Isso porque a acusação, em mais um inquérito aberto por Alexandre, é para investigar a utilização da agência pelo ex-presidente em suposta espionagem contra seus adversários. Onde estão os indícios, as provas de que Bolsonaro usou a Abin ou criou uma estrutura “paralela” para colher informações contra Lula, outros petistas e canhotas país afora?

 

Pega na mentira

É tudo mentira. Semana após semana, levantam-se situações e não conseguem pegar Jair Bolsonaro em absolutamente nada. Hoje no Brasil, como bem pontuou o jornalista Fernão Lara Mesquita, o cidadão é preso sem julgamento, é condenado sumariamente sem contraditório e morre na prisão por falta de assistência médica. Como, aliás, ocorre corriqueiramente em Cuba.

 

Perseguição

Tudo ocorre de forma seletiva. Não se investiga ninguém do atual governo, do PT, da esquerda, é só contra os conservadores. Seria cômico, se não fosse absurdamente trágico.

 

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