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A arte de viver – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

08/08/2025 - 08:08

Todos podemos escrever esse livro, do nosso jeito… O livro seria: A arte de viver. O que é para você a arte de viver? A maioria dos humanos não vive, apenas respira. O viver seria ter um sentido diante dos olhos, um entusiasmo por que lutar. Quem tem isso? Filósofos milenares passaram a vida tentando achar uma saída “coletiva” para a arte de viver. Poucos se deram conta de que é impossível ter uma fórmula coletiva, fórmula que nos garanta uma vida mais amena. Somos nossos pensamentos, nada mais. Temos, aparentemente, todos os poderes sobre nossos pensamentos, todavia, são eles que nos comandam, são eles que nos dão entusiasmo ou nos enterram vivos. Quando estamos num sono profundo só quem com isso se beneficia é o nosso corpo físico. O “corpo” emocional, isto é, os pensamentos e suas conseqüências, estão no espaço, não nos afligem ou alegram. É uma amostra da morte. Os pensamentos são uma pedra no sapato ou são bons sapato, vai depender de nós. Uma das nossas inquietações é o futuro, muitos dão um dedo para saber do futuro, consultam cartomantes, numerólogos, ações ingênuas de ver o impossível: o futuro. Melhor é não saber do amanhã, não o conhecendo lutamos por nossos sonhos, de outro modo ficaríamos sentados esperando. A vida seria um soberano enfado. Outra coisa que nos incomoda é saber, ver, que nada é para sempre, tudo é passageiro na vida. E vem dessa cruel ou não verdade a importância do vivermos plenamente o aqui e agora, nada mais temos além disso, e, se for o caso, transformar o limão de agora numa boa limonada. Não há outra saída. Tudo está na nossa mão e no modo de pensar. Mas é bom não esquecer o sono, o sono é um apagão em nossa vida, mesmo que estejamos vivos, fortes e rijos. A inconsciência que o sono profundo nos produz é uma pacífica amostra do que é a morte: simplesmente nada. Ah, e não acreditar na estupidez que me foi passada ao longo da minha juventude, aquela de que há um céu para os bons… O céu é uma cabeça sem pensamentos tóxicos. É o único, e depende de nós viver nesse céu.

FAMÍLIA

Concordo, nem sempre a família consegue salvar algum de seus eventuais desajustados filhos, porém… A família pode e deve puxar com toda força a corda da disciplina, caso contrário… Ouça esta manchete, SP: – “Jovem, 27 anos, perdeu emprego e largou faculdades por vício em aposta”. Primeiro, se o cara era universitário, por que não se “viciou” em livros? Porque num certo dia o sujeito achou que ia ficar rico com jogatinas. Ricos só ficam os administradores das jogatinas, os demais são otários, sem família.

INEVITÁVEIS

O caráter, instância moral da personalidade, depende muito da educação caseira e até mesmo de posturas religiosas, mas… Tudo tem que estar de acordo com o batimento cardíaco da vida das pessoas. Indivíduos que tiveram bons colégios, pais esforçados e até mesmo doutrinados em “boas” religiões andam por aí, bandidos da pior espécie. Vem dessa verdade a necessidade que temos de “identificar” esses tipos e mandá-los longe ou isolá-los. Não sendo assim, arrependimentos penosos.

FALTA DIZER

Será que os pais estão me “ouvindo”? Prestar muita atenção, sem preconceitos, mas muita atenção às palavras, ações e de tudo um pouco no comportamento do namorado da filha. Sim, quem tem que fazer isso, por princípio, é ela mesma, a namorada, porém… Que os pais se metam sim. Ué, gente!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.