Em abril, o número de brasileiros com o nome sujo chegou a 59,2 milhões em todo o país, de acordo com pesquisa do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Isso indica que 40% da população com idade entre 18 e 95 anos está inadimplente e com o nome registrado em serviços de proteção ao crédito. Na comparação entre abril deste ano com o do ano passado, foi registrado um aumento de 5,8% no volume de brasileiros inadimplentes. A pesquisa aponta que o brasileiro tem enfrentado dificuldades para realizar o pagamento até de contas básicas. O maior avanço no número de dívidas partiu dos atrasos referentes às contas de água e luz (16,68%).
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Nova bandeira de cartão é autorizada
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem a joint venture (parceria empresarial) entre Itaú Unibanco e Mastercard para a criação de uma nova bandeira de cartão de débito e crédito no mercado brasileiro. O Cade também impôs o prazo de sete anos para a duração da joint venture – as partes pediram 20 anos. A redução permitirá ao órgão reapreciar a operação para assegurar que os benefícios sejam efetivamente introduzidos no mercado. Entre os benefícios, destaca-se a introdução de novas tecnologias que permitem, por exemplo, a criação do chamado “e-wallet” (carteira digital, que guarda informações pessoais de pagamento) e de mecanismos de pagamento “tap and go” (cartão sem contato, que usa o celular para realizar o pagamento).
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3,5%
A inadimplência do consumidor obteve alta de 3,5% no acumulado em 12 meses até abril de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. No acumulado do ano a elevação foi de 4,3% quando comparado ao mesmo período em 2015.
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-0,9%
As vendas do comércio varejista brasileiro registraram queda de 0,9% em março na comparação com o mês anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a maior baixa para março desde 2003, quando o varejo teve retração de 2,4%. No primeiro trimestre, o comércio acumula queda de 7%, a maior da série, que, para essa base de comparação, teve início em 2001. O IBGE atribui o recuo aos “fatores inibidores de consumo: elevação da inflação, restrição do crédito e perda da renda real.
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