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2026 passa por 2024 e 2025 – Claudio Prisco Paraíso

Foto: Divulgação

Por: Claudio Prisco Paraíso

29/08/2024 - 06:08

Estamos na eminência das eleições municipais. Praticamente faltam 40 dias, que prometem ser eletrizantes em todo o Brasil, inclusive em Santa Catarina.

Mas, transcorrido o embate municipal, nós entramos em 2025, quando haverá a renovação das mesas diretoras das casas legislativas. Não apenas das assembleias legislativas nos estados, mas também em Brasília, no Congresso, composto por Câmara e Senado.

No Senado, tudo leva a crer que aquele que foi ungido por Davi Alcolumbre, Rodrigo Pacheco, que fez dois mandatos seguidos, porque em legislaturas distintas, tem tudo para ser sucedido pelo próprio Alcolumbre. Na Câmara, várias candidaturas estão postas, mas caberá a escolha ao todo-poderoso Arthur Lira. Dificilmente ele deixará de fazer o seu sucessor.

Tempo voa

Essa reflexão é importante porque 2026 já está quase ali. Será o ano da eleição nacional e da estadual. Pleito futuro que passa pela escolha tanto dos presidentes das assembleias legislativa, quanto pela dos presidentes da Câmara e do Senado.

Reflexos

Eles exercerão influência em 2026, indiscutivelmente. É claro que o resultado das urnas, agora em outubro, em muitos casos dia 6, e alguns no dia 27 (data do segundo turno), também vão interferir na escolha dos presidentes de parlamentos nos estados e em Brasília.

Zonzo

Em Santa Catarina, por exemplo, com o PSD batendo pino, especialmente nos 13, 14 municípios com mais de 100 mil eleitores, o partido chega enfraquecido para a mesa diretora da Alesc.

Pêndulo

Na outra ponta, com Jorginho Mello elegendo a maioria dos prefeitos das principais cidades, o PL chega ainda mais fortalecido porque já tem a máquina do governo, cargos, emendas parlamentares, enfim, recursos para as bases dos parlamentares.

De cima

E assim será em Brasília. Lula já declarou que não quer se meter na sucessão parlamentar. Lá no primeiro período do petista, no começo do século, ele indicou um candidato do PT e foi derrotado por Severino Cavalcanti, aquele do baixo claro que acabou depois saindo pela porta dos fundos por maracutaias na pilotagem da Câmara dos Deputados.

Acuado

Nesse contexto também entra a situação de Alexandre, que está vulnerabilizado, debilitado com os vazamentos a partir da vaza-toga.

Olho no voto

Talvez Davi Alcolumbre, vislumbrando as eleições de 2030, porque ele renovou o mandato em 2022, tenha uma atitude diferente se realmente for confirmado na proa do Senado.

Marcado

Mas Rodrigo Pacheco, o seu afilhado, cujo mandato expira em 2026, quando ele deve buscar uma nova candidatura à Câmara Alta, tem tudo para ser varrido pelo eleitorado mineiro.

Sua ficha é extensa. Ele vem segurando 70 pedidos de impeachment, dos quais 25 somente pela degola de Alexandre. Isso será muito explorado na campanha.

Frigir dos ovos

Então, tanto a eleição municipal agora de outubro, quanto a renovação das mesas em fevereiro de 2025, nos estados e em Brasília, vão exercer influência estratégica e decisiva no processo eleitoral de 2026.

 

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