“Contenha-se Kokay, desencarcerar não é a solução”

Foto Divulgação

Por: Elissandro Sutil

16/02/2019 - 05:02

Com todo respeito, gostaria de abrir minha coluna pedindo para que a ilustre deputada Erika Kokay, do PT do DF, ficasse quieta! Mas porque isso, William? Eu explico!

Assistindo a TV Câmara, vi um discurso inflamado da nobre deputada, falando sobre o Brasil e suas políticas carcerárias. Segundo ela, o Brasil é o terceiro país com o maior número de pessoas encarceradas do mundo (hein?).

Com um discurso raso, pedindo a liberação dos presos, dando como desculpa que temos muita gente presa, a “nobre” fala contra o excelente projeto anticrime do ministro Sérgio Moro. É a tal da oposição feita simplesmente por ser oposição, ou seja, sem argumentos.

Mas, já que ela jogou essa fake news no ventilador, gostaria de fazer algumas considerações:

Senhora deputada, você já parou para verificar, ou já passou por uma aula de geografia para constatar, o tamanho territorial do nosso Brasil?

Eu sei que a afirmação deve ter se baseado em uma fala de algum dos estagiários do gabinete, que puxou uma matéria da EBC de 2017, que traz essa manchete, dizendo que ficamos atrás apenas dos EUA e da China.

Mas essa é uma matemática estúpida! Estamos, claro, comparando prisões em cima do número de habitantes, mas como podemos comparar países do tamanho do Brasil e da China, com Uruguai ou Portugal? É mais do que óbvio que quanto maior o território a ser gerido por um governo, maiores a situações de desigualdades e dificuldades de organização.

Sem falar que muito desse encarceramento se dá porque os governos de esquerda que, por anos ocuparam o poder, não se mexeram para endurecer as leis e dar educação ao povo, pelo contrário, roubavam a nação com o maior esquema de corrupção visto no país e um dos maiores do mundo com valores que passam da casa dos bilhões.

Em “sitezinhos” de esquerda, como UOL, ainda é possível ver manchetes como: Encarceramento no Brasil dispara após Lei de drogas; analistas veem falhas. Falhas? Querem vir com esse papinho para depois falar em legalização dessas porcarias que destroem a vida de famílias e o corpo de jovens? Imbecis.

Se somos o que mais prende, a solução não é começar a abrir as pernas e desencarcerar não, é alterar as leis, para torná-las mais rígidas, a ponto de que os bandidos tenham medo de praticar o crime, e não para que o pratiquem com a certeza ampla da impunidade.

E se falta vaga, que se construa mais penitenciárias! Não dá pra ter esse papinho de soltar, pois o cara só aprende com a punição.

Não digo que os presídios não tenham que melhorar, têm sim, em primeiro lugar ofertado vagas de trabalho obrigatórias aos internos, que devem trabalhar para reduzir a pena e para se sustentar dentro da cadeia.

E, por fim, acabar com essa regalia dentro da cadeia. Presídio não precisa ter tomada, nem formas de que o cara entre ladrão de galinha e saia assaltante de banco.

Leis mais severas, educação e emprego é o que precisamos e, sem dúvida, a longo prazo, teremos menos prisões.

 

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