“106 anos apagados por um vagabundo”

Foto Arquivo Pessoal

Por: Elissandro Sutil

24/11/2018 - 05:11

Existem notícias que costumam me deixar indignado! Que eu não tenho dó nem piedade de marginal não é segredo para ninguém, agora, tem uns em especial, que eu tenho vontade de liquidar por conta própria.

O caso em questão que despertou minha ira, foi a morte da idosa Antônia Conceição da Silva, de 106 anos.

Ao que tudo indica, a pobre mulher teria sido vítima de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, pois após um vagabundo invadir sua casa e a matar a pauladas, sumiram R$ 30 da residência da vítima, na cidade de Feira Nova do Maranhão, a 783 km de São Luís.

Antônia Conceição da Silva, de 106 anos, foi morta a pauladas dentro da sua residência em Feira Nova do Maranhão.

Agora imagine você, uma mulher que lutou para viver até os 106 anos, o que não é fácil hoje em dia, conseguiu resistir a muitas coisas, doenças, desgostos da vida, superou marcas invejáveis, e ao invés de padecer pelo meio natural, ou seja, de forma plena, talvez por sua idade avançada, teve sua vida interrompida por um vagabundo sem escrúpulos, que por 30 reis, possivelmente para comprar droga, consegue fazer uma atrocidade dessas.

Quantas pessoas foram lá defender ou amparar a família da idosa? Agora deixem a polícia pegar esse maldito e dar um corretivo, pronto, já aparece ONG e advogados solidários de tudo que é lado. É esse o tipo de pensamento que tem que ser mudado, ou melhor, dizimado.

Está na hora de bandido pagar pelo que fez com rigidez, e não sair matando idoso e achar que vai ser preso e passar seus dias em um spa.

10 anos depois

Lembro como se fosse hoje, acordei, liguei o rádio, tinha apenas 15 anos, ouvia o repórter falando que havia se deparado com uma cena que mais parecia cena de guerra. Era a tragédia que se abateu sobre Jaraguá do Sul em 2008.

Quantos voluntários que saíram do conforto de sua casa para ajudar! E também, infelizmente, quantas pessoas que morreram sem nem ter tempo de se darem conta do que estava ocorrendo. Que data marcante!

A única coisa que podemos dizer, é que desde lá, evoluímos na prevenção, e investimos mais em Defesa Civil. Hoje conseguimos monitorar com muito mais facilidade as intempéries e prever e talvez evitar tamanhas desgraças.

Que Deus continue confortando todas famílias enlutadas em virtude daquela situação, e abençoando a todos que de uma forma ou de outra auxiliaram no resgate. Cada um de vocês, por menor ou maior que tenha sido o esforço, fez a diferença.

 

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