Para a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), propostas que revoguem mudanças implantadas na Reforma da Previdência, tanto em âmbito estadual quanto federal, representam grave retrocesso. A avaliação foi feita pelo presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar.
Segundo a instituição, a reforma, aprovada pela Assembleia Legislativa há um ano, foi um ato de responsabilidade com as contas públicas, fundamental para garantir o pagamento das atuais e futuras aposentadorias.
“A Previdência não pode se transformar num entrave ao desenvolvimento, consumindo recursos do contribuinte de maneira desmedida. Assegurar que não haja retrocesso nesse sentido é importante também para garantir investimentos do setor público em áreas essenciais, como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, atualmente em níveis muito abaixo das demandas da sociedade”, avalia. “Esperamos que o debate eleitoral sobre o tema seja conduzido com a mesma responsabilidade com que o estado e o País avançaram nos últimos anos, com as reformas adotadas”, completa.
A fala vem pouco depois do candidato a governador Décio Lima (PT) defender a revogação da cobrança da taxa de 14% dos aposentados do Estado que recebem entre um salário mínimo (R$ 1.212) e o teto do INSS para a iniciativa privada (R$ 7.087,22).
Eles eram isentos da cobrança antes da reforma aprovada ano passado pelo governo Carlos Moisés (Republicanos) na Assembleia Legislativa.
Mercosul
Em vigor desde novembro de 2021, a redução em 10% da tarifa externa comum (TEC) do Mercosul tornou-se definitiva. A incorporação da medida à legislação brasileira foi aprovada nesta quarta-feira (17) pelo Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Economia.
A resolução entrará em vigor em 1º de setembro. A decisão não terá efeito prático sobre as alíquotas de importação brasileira. Isso porque, em maio, o governo promoveu uma redução adicional, também de 10%, para reduzir os impactos econômicos da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Frango
O frango congelado brasileiro voltará a entrar na África do Sul sem pagar imposto extra. O país suspendeu, por 12 meses, as tarifas antidumping que vigoravam desde dezembro do ano passado. Até agora, o frango congelado do Brasil entrava no país africano pagando tarifas extras de 6% a 265,1%, além do Imposto de Importação.
Senai
O Instituto Senai de Tecnologia Ambiental, o Instituto SENAI de Tecnologia Ambiental tem prestado os serviços de Estudo de Dispersão Atmosférica e de Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) para apoiar indústrias catarinenses e do sul do Brasil a cumprir a legislação e as normas relacionadas ao meio ambiente. Lançado em 2022, o Estudo de Dispersão Atmosférica tem se tornado uma exigência em processos de licenças ambientais de operação das empresas.
Energia
Levantamento divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) referente ao mês de maio informa que, em 2022, a Oferta Interna de Energia (OIE) deverá crescer menos que o consumo final de energia nos setores econômicos. Segundo o Boletim Mensal de Energia, isso ocorrerá devido à redução das perdas de energia na geração termelétrica, decorrente da “recuperação da geração hidráulica”, após apresentar recuo de 8,5% em 2021. A estimativa projetada pelo MME é que a OIE aumente em 1,3% (com 305,1 milhões de toneladas equivalente de petróleo) e 46,4% de fontes renováveis, em relação a 2021.
Impostos
Candidato à reeleição pelo PL, o presidente Jair Bolsonaro prometeu manter no próximo ano a isenção de impostos federais sobre a gasolina, o álcool, o diesel e o gás de cozinha. Em encontro com prefeitos, no início da noite de quarta-feira (17), em Brasília, Bolsonaro afirmou ter conversado sobre o assunto com o ministro da Economia Paulo Guedes.
E auxílio
O candidato à reeleição também disse que vai avaliar com sua equipe econômica a possibilidade de manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil. Atualmente, esse valor tem vigência garantida até 31 dezembro. Depois, volta aos R$ 400 originais. Bolsonaro disse que avaliará a possibilidade “dentro da responsabilidade” para evitar inflação.
WEG
A WEG, seguindo seu planejamento estratégico voltado ao crescimento contínuo e sustentável, acaba de anunciar novos investimentos para a sua unidade fabril de Betim, em Minas Gerais. A Companhia pretende destinar R$ 34 milhões para ampliação da capacidade produtiva de transformadores de força e para a adequação da unidade para produção de duas novas linhas de equipamentos: subestações móveis (SKIDS) e reforma e repotenciação de transformadores de força.