“Proposta pode criminalizar profissão de Coach”

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Por: Pedro Leal

31/05/2019 - 05:05

Uma proposta popular em tramitação no Senado pode colocar em cheque o futuro do coaching no Brasil: a possível criminalização da profissão.

A sugestão causou mal-estar entre os profissionais do setor: um grupo que critica a proposta e outro que defende a regulamentação, com o objetivo de acabar com os charlatões do mercado – que não devem ser poucos, dado o que tem de propostas milagrosas via coaching.

De autoria pelo sergipano William Menezes, a sugestão foi enviada pela plataforma de participação legislativa e-Cidadania em abril.

“Se tornada lei, não permitirá o charlatanismo de muitos autointitulados formados sem diploma válido. Não permitindo propagandas enganosas como ‘reprogramação do DNA’ e ‘cura quântica’, que desrespeitam o trabalho científico e metódico de terapeutas e outros profissionais das mais variadas áreas”, diz o autor da proposta.

Lideranças cobram reformas

Uma comitiva de líderes empresariais de Santa Catarina cumpriu roteiro em Brasília, cobrando agilidade na aprovação das reformas. Apelos voltaram a ser feitos aos integrantes do Fórum Parlamentar, juntamente com a entrega de um documento intitulado “Voz Única”, com as principais reivindicações.

A iniciativa dos encontros foi da Facisc, representada pelo Diretor Jurídico André Daher, com participação dos presidentes da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, e da Fecomércio, Bruno Breithaupt. Não é de hoje que o setor empresarial de Santa Catarina reclama de falta de contrapartida da União.

Gratuidade da bagagem

Parece que a gratuidade da franquia de bagagem em voos não vai voltar, se depender do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Ambas se colocam contra o artigo da medida provisória sobre linhas aéreas que prevê o retorno da gratuidade. O item consta na MP que autoriza a participação integral de empresas estrangeiras no setor.

Em ofício, o presidente do Cade, Alexandre Barreto, diz que a medida prejudica a concorrência e o consumidor no setor aéreo, novamente mantendo a linha argumentativa de que cobrar a bagagem em separado garantiria um preço mais baixo – o que não se concretizou até agora.

Com o destaque questionado pela Anac e o Cade, passageiros teriam direito a uma mala de até 23kg gratuitamente. A franquia já foi de duas malas de até 32kg.

Juros do cartão

Os consumidores que caíram no rotativo do cartão de crédito pagaram juros um pouco menos caros em abril. A taxa média do rotativo caiu 0,8 ponto percentual em relação a março, chegando a 298,6% ao ano.

Os dados foram divulgados esta semana pelo Banco Central. A taxa média é formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes.

 

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