Mercado | Demissões por comum acordo já passam de 40 mil

Por: Pedro Leal

17/04/2018 - 07:04

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da reforma trabalhista ter entrado em vigor e a possibilidade de demissão por comum acordo passar a valer até o fim de fevereiro, ao menos 41 mil trabalhadores já sacaram do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) após terem entrado com acordos com o empregador.

Dentro da legislação pós reforma, demissões por comum acordo incorrem ao empregador uma multa de 20% do saldo do FGTS, ao invés de 40%, enquanto o empregado tem direito a sacar 80% do saldo – em contrapartida, fica sem direito ao seguro desemprego.  Nas demissões sem justa causa, a multa é de 40% e o saque é integral.

Desde que a reforma entrou em vigor, em novembro, já foram sacados R$ 242 milhões do fundo por demissões deste tipo. Enquanto isso, as demissões sem justa causa tiveram queda considerável em comparação com o mesmo período no ano anterior: entre novembro de 2016 e fevereiro de 2017, foram 5,662 milhões de saques do FGTS por demissões sem justa causa – contra 5,115 milhões neste ano.

As demissões por comum acordo representam, atualmente, 2% das demissões registradas, e segundo o MTE, a queda nelas não tem relação com a nova modalidade de demissão, sendo fruto do cenário de recuperação do mercado de trabalho, que resultou em saldos mais positivos na geração de empregos.

O senado aprovou recentemente um projeto de lei autorizando o saque do FGTS para quem pede demissão. Assim como nos casos de demissão por comum acordo, o valor sacado seria de 80%, e não haveria direito ao seguro desemprego.

Alteração nas datas

A Católica de Santa Catarina alterou as datas para a segunda edição do curso “Programação com Arduino Básico, noticiado em nota na semana passada. As novas datas para Jaraguá do Sul são 12 de maio, 26 de maio e 16 de junho e as inscrições devem ser feitas até 20 de maio, no site www.catolicasc.org.br. Em Joinville, as aulas serão realizadas nos dias 5 de maio, 19 de maio e 9 de junho e os interessados devem se inscrever até 29 de abril, no site da Instituição. São oferecidas 30 vagas em cada unidade.

WEG é apontada como uma das 100 empresas com melhor reputação

Pelo quarto ano consecutivo, a WEG foi apontada como uma das 100 empresas com melhor reputação corporativa do país, segundo levantamento realizado pela consultoria espanhola Merco, divulgado na semana passada. O ranking foi auditado pela KPMG e divulgado pela revista Exame. No setor de Bens de Capital a WEG aparece como a empresa com melhor reputação. O levantamento realizado apresenta ainda ranking dos líderes com melhor reputação e as empresas mais responsáveis e com melhor governança corporativa, em que a WEG também é apontada entre as 100 melhores.

Itapema se consolida como quinto maior mercado imobiliário do país

Já renomada como um destino de férias – a cidade é o terceiro maior destino turístico do Estado – a cidade litorânea de Itapema se tornou destaque por outros motivos: segundo dados levantados pela BFabbriani Incorporadora, a cidade é hoje o quinto maior mercado imobiliário do país, por estar próximo de pólos industriais e de grandes centros urbano, como Balneário Camboriú e Florianópolis – indicando que a proximidade com esses pólos pode ser uma vantagem para o desenvolvimento de cidades menores.

Projeção de crescimento da economia cai novamente

Novamente, o mercado financeiro reduziu a projeção para o crescimento da economia este ano. De acordo com a pesquisa do Banco Central (BC) junto a instituições financeiras, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu pela terceira semana consecutiva. Agora, a projeção passou de 2,80% para 2,76%. Há quatro semanas, a estimativa estava em 2,83%. Para 2019, a expectativa permanece em 3% há 11 semanas seguidas.

Caixa reduz juros do crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira a redução das taxas de juros do crédito imobiliário e aumento do percentual do valor do imóvel financiado.As taxas mínimas passaram de 10,25% ao ano para 9% ao ano, no caso de imóveis do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 11,25% ao ano para 10% ao ano para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).As taxas máximas caíram de 11% para 10,25%, no caso do SFH, e de 12,25% 11,25%, no SFI.