A previsão de queda de 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma dos bens e serviços produzidos no país – divulgada pelo Banco Central (BC) no fim de junho, pode não se concretizar, disse o presidente do órgão, Roberto Campos Neto.
Em transmissão ao vivo para executivos de um banco nesta semana, ele disse que a tendência de recuperação da economia ficou mais clara nos últimos 15 dias.
“Nos parecia que apesar de ter um número de 6,4% existia um viés de melhora, e acho que nas últimas duas semanas esse viés ficou mais claro. Tem um começo de recuperação em ‘V’ e depois a pergunta é o quanto suave vai ser a segunda parte dessa recuperação”, declarou Campos Neto.
Ele citou estatísticas de arrecadação, tráfego e consumo de energia para justificar a reativação da economia.
Recuperação em “V” é um termo usado por economistas para relatar uma retomada intensa depois de uma queda vertiginosa na atividade econômica.
No caso do Brasil, no entanto, o presidente do BC disse não acreditar que a recuperação será tão rápida como na China, com o reaquecimento dando-se de forma suave.
“Nós não acreditamos que vai ser um V completo. Hoje a China dá pra dizer que está perto de ter um V completo. Até nos Estados Unidos acho que está difícil dizer isso, a evidência mostra que alguns dados como consumo está subindo em V, mas outras nem tanto”, acrescentou.
Fechamento de empresas
A pandemia do novo coronavírus provocou o fechamento de 522,7 mil empresas de um total de 1,3 milhão que encerraram suas atividades, temporária ou definitivamente, na primeira quinzena de junho.
Os dados são os primeiros resultados da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas e fazem parte das Estatísticas Experimentais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número representa 39,4% do total e a maioria, 518,4 mil (99,2%) era de pequeno porte, que são as de até 49 empregados; 4,1 mil (0,8%) eram de porte intermediário, as de 50 a 499 empregados; e 110 (0%) de grande porte, que têm mais de 500 empregados.
O setor de Serviços foi o mais atingido. Foram 258,5 mil (49,5%), seguido do Comércio com 192,0 mil (36,7%), 38,4 mil (7,4%), da Construção e 33,7 mil (6,4%) da Indústria.
Reforma tributária não é CPMF
A primeira parte da proposta de reforma tributária do governo será enviada ao Congresso na terça-feira (21), disse na quinta-feira (16) o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Em transmissão ao vivo promovida por uma corretora, ele informou que pretende ir à casa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) entregar uma versão fatiada do texto sem o imposto sobre pagamentos eletrônicos, que ficaria para uma segunda etapa.
Guedes enfatizou que a criação de um imposto sobre pagamentos eletrônicos ficou para a segunda fatia da reforma tributária. Apesar de o tributo incidir sobre transações, ele negou que se trate da recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
“Nós temos que examinar bases mais amplas de tributação. Comércio eletrônico é uma base ampla, pagamento eletrônico também. Não é o mesmo imposto mudando de nome”, alegou.
Twitter despenca em valor de mercado
As ações do Twitter caíram mais de 5% nesta quarta-feira (15), após um ataque de hackers que comprometeu a segurança de contas verificadas na rede e as usou para um esquema de desvio de criptomoedas.
No auge do ataque, na tarde de quarta-feira, a conta oficial de suporte da rede postava novas funções como se a situação estivesse em normalidade; uma hora depois, limitou o acesso de usuários verificados enquanto apurava falhas de segurança.
Entre os perfis afetados estão os dos empresários Elon Musk, Jeff Bezos e Bill Gates, os de empresas como Apple, Uber e várias corretoras de criptomoedas, e de figuras públicas como o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, o candidato presidencial Joe Biden e o rapper Kanye West.
Católica lança curso de gestão do esporte
A Católica SC lança, em parceria com a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) e o IBDD (Instituto Brasileiro de Direito Desportivo), o curso de Gestão do Esporte e Direito Desportivo.
Com 120 horas de duração, o conteúdo curricular, até então inédito no Brasil, foi desenvolvido de acordo com as características do ambiente esportivo.
“É uma área que tem crescido em importância, principalmente após a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e a Olimpíada no Rio de Janeiro, em 2016”, avalia o coordenador do curso Gilmar Nascimento Teixeira.
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