Más notícias para a economia nacional: os indicadores da economia cairam no segundo trimestre deste ano. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) apresentou queda de 0,99% no segundo trimestre, comparado com o período de janeiro a março deste ano.
A contração ocorreu no período da greve dos caminhoneiros, iniciada no fim de maio e encerrada no início de junho – com impactos que vão muito além do imediato. A greve gerou uma crise de desabastecimento no país.
Em junho, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que impacto da paralisação na economia seria de R$ 15 bilhões, equivalentes a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país).
Apesar da retração no segundo trimestre, a economia registra crescimento no ano: de janeiro a junho deste ano, houve crescimento de 0,89% (sem ajustes), na comparação com o primeiro semestre de 2017. Em 12 meses, a expansão chegou a 1,3%.
Vale frisar que o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que está com previsão de 1,49% – muito abaixo dos 3% projetados em janeiro.
O país se encontra em um momento sensível para a economia e para o mercado, ante a incertezas quanto às eleições e quanto à recuperação dos impactos das crises deste ano e dos anos 2015 e 2016.
US$ 1 milhão em novos negócios
Entre 26 de agosto e 1º de setembro, os países da América do Sul, Colômbia e Chile, receberão sete empresas brasileiras na Missão Empresarial promovida pela Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados).
O objetivo é fomentar a exportação dos produtos do setor no mercado internacional, entre fabricantes nacionais e compradores dos dois países, com a expectativa de gerar US$ 1 milhão em negócios.
De acordo com Rodrigo Iglesias, diretor internacional da Abimapi, em 2017, a América do Sul representou 60% das exportações brasileiras do setor, ou seja, US$ 109 milhões e 80 mil toneladas.
BNDES devolve R$ 40 bilhões aos cofres públicos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez o pagamento antecipado adicional ao Tesouro Nacional de R$ 40 bilhões relativos à liquidação de contratos firmados entre o banco e a União. O anúncio foi feito nesta terça-feira (14) pela instituição.
Com o pagamento, chega a R$ 100 bilhões a antecipação feita pelo banco ao Tesouro com o objetivo de reduzir o endividamento público neste ano. Um último pagamento está previsto para ser feito na última quinzena deste mês, no valor de R$ 30 bilhões.
CNI quer ampliar negócios com Paraguai
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) quer aumentar a agenda bilateral de acordos com o novo governo do Paraguai sob o comando do presidente eleito Mario Abdo Benítez, empossado nesta quarta-feira (15).
Para os empresários, é preciso avançar na desburocratização e melhoria do ambiente de negócios. A disposição é negociar a dupla tributação. De acordo com a CNI, a dupla tributação reduzirá a carga tributária para operações relacionadas a investimentos e de comércio de serviços.
Também aumentará a segurança jurídica e a competitividade das operações de empresas paraguaias e brasileiras.
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