Dia das mães traz expectativas de recuperação para o comércio

O Dia das Mães é uma das principais datas do comércio, ficando atrás apenas do Natal em volume de vendas – e a maior oportunidade para o comércio recuperar as perdas de vendas registradas no semestre.

Para este ano, conforme recente pesquisa da FCDL/SC (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina), a expectativa de 53% dos comerciantes entrevistados no Estado é de vendas superiores às registradas em 2020.

Outros 36% avaliaram que o resultado tende a ser igual. O gasto médio com o presente deve ficar entre R$ 51 e R$ 100. Mesmo com os impactos da pandemia, a maior parte dos entrevistados, 39,9%, avalia que o crescimento nas vendas será de até 4%.

Em Jaraguá do Sul, os consumidores terão mais tempo para realizar as compras, já que os estabelecimentos com adesão ao Sábado Legal ficam abertos até as 17h, neste dia 8.

Segundo a presidente da CDL Jaraguá do Sul Talita Beber, o comércio local está preparado com promoções, ações de vendas casadas e, com foco na segurança por causa da pandemia, também conta com entrega via delivery, drive thru e agendamento para atendimento de forma personalizada em diversos segmentos.

Além disso, outro benefício é o CDL Box. Usando o aplicativo da entidade, os consumidores têm acesso a cashback. Dessa forma, ao comprar um presente para o Dia das Mães nos estabelecimentos que fazem parte do movimento, recebem um saldo para utilização em nova compra, tendo, assim, a oportunidade de se autopresentear.

Entre os itens que deverão ser mais procurados para a data, destaque para roupas e calçados (mencionados por 36,1% dos entrevistados), flores (19,1%), eletroeletrônicos (11,2%) e chocolates (10,4%).

Falando no comércio…

O volume de vendas do comércio varejista caiu 0,6% na passagem de fevereiro para março. A queda veio depois de uma alta de 0,5% na passagem de janeiro para fevereiro. O dado, da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), foi divulgado na sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O comércio varejista também apresentou variação negativa de 0,1% na média móvel trimestral e queda de 0,6% no acumulado do ano. Na comparação com março de 2020, no entanto, o setor cresceu 2,4%. No acumulado de 12 meses, a alta foi de 0,7%.

Sete das oito atividades comerciais pesquisadas pelo IBGE tiveram perdas na passagem de fevereiro para março, com destaque para tecidos, vestuário e calçados (-41,5%), móveis e eletrodomésticos (-22%), e livros, jornais, revistas e papelaria (-19,1%).

Fiesc vê equivoco na decisão do Copom

A Federação das Indústrias do Estado de SC (Fiesc), em linha com a CNI, considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, por um novo aumento na taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual.

“Os juros altos desestimulam o investimento na atividade produtiva e encarecem o custo do crédito num momento em que diversos setores ainda estão se recuperando”, avalia o presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar.

Ele observa que nos primeiros meses do ano, a atividade econômica brasileira vinha mostrando gradativa recuperação, mas sofreu novo impacto negativo em razão da segunda onda de Covid-19 e da necessidade de novas medidas de distanciamento social.

Sonegação

A Receita Federal desencadeou uma operação nos estados do Paraná e de Santa Catarina, na quinta-feira (6) para apurar a sonegação de impostos rurais. De acordo com as investigações, a soma do valor sonegado pode chegar a R$ 20 bilhões. As informações são do portal G1.

O órgão afirmou que identificou mais de 30 mil produtores rurais que não declararam impostos, ou preencheram as declarações pela metade, resultando no prejuízo. Em Santa Catarina, são R$ 8,88 bilhões em impostos omitidos, em quatro jurisdições – a com maior número de irregularidades é a de Joaçaba, com suspeita de R$ 4,6 bilhões omitidos.