A Receita Federal quer saber quem está usando criptomoedas, quanto está pagando por elas e como: a partir de 1º de agosto, pessoas físicas, jurídicas e corretoras que fizerem operações com criptoativos, com o Bitcoin, terão que informar ao fisco.
Os objetivos, segundo o órgão, são combater a sonegação fiscal e evitar crimes como lavagem de dinheiro e remessa ilegal de divisas ao exterior – não é uma preocupação infundada: criptomoedas tem intensa circulação em negócios ilícitos na chamada Deep Web, usadas para transações como compras de drogas, pornografia infantil e doações para grupos terroristas, dada a dificuldade em rastreá-las.
“A coleta de informações sobre operações com criptoativos tem se intensificado em vários países, após a constatação de que grupos estariam se utilizando do sistema para cometer crimes como lavagem de dinheiro, sonegação e financiamento ao tráfico de armas e terrorismo”, afirma a Receita, em nota.
Os esforços internacionais para regulamentar o mercado das criptos tem levado a um grau considerável de desvalorização das mesmas, antes alardeadas como a economia do futuro.
Ao mesmo tempo que países tem buscado regulamentar o mercado selvagem das criptos, a falta de legislação e de autoridade sobre o mercado expõe seus aderentes a risco considerável: sem que tenham para quem recorrer em caso de fraude ou roubo, corretoras de criptomoedas tiveram mais de US$ 356 milhões em moedas digitais roubadas por hackers só nos três primeiros meses deste ano.
Acijs faz primeira reunião de grupo sobre burocracia

Reuniões criadas para melhorar ambiente de negócios na cidade devem ocorrer quinzenalmente Foto: Ronaldo Correia/Divulgação
Como resultado de debate realizado durante o Encontro Empresarial da Acijs no início de abril, nesta semana ocorreu a primeira reunião do Grupo de Trabalho criado para buscar alternativas para melhorar o ambiente de negócios em Jaraguá do Sul.
O grupo reúne representantes do setor produtivo, como a Acijs, Apevi e CDL, do poder público, como a Prefeitura e a Câmara de Vereadores, além de entidades como OAB, Associação de Engenheiros e Arquitetos, Associação de Imobiliárias e Sindicato dos Contabilistas, entre outros segmentos que participaram do debate.
Tiago Coelho, vice-presidente administrativo da Acijs e indicado para a coordenação do Grupo de Trabalho, assinala que a ideia é realizar reuniões quinzenais para a discussão dos principais problemas que afetam o dia a dia de empresas e da sociedade em geral, apontando caminhos para a solução dos entraves.
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