“Aproximação do governador precisa de medidas práticas, diz Leigue”

Foto Divulgação/Acijs

Por: Pedro Leal

30/05/2020 - 05:05

A aproximação do Governador Carlos Moisés com as entidades empresariais do norte do Estado é simbólica e ainda precisa ser refletida em ações de fato, avalia o presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul, Luís Huffenüssler Leigue.

O empresário esteve em reunião com o governador na Associação Empresarial de Joinville (Acij) nesta quarta-feira (27).

“É um movimento importante do governo, principalmente no sentido de estabelecer uma reaproximação com a iniciativa privada. Foi um passo ainda tímido, porque não foi possível termos uma conversa mais estruturada e com mais tempo, até por conta da agenda que o governador ainda tinha a cumprir, mas não deixa de ser um avanço, embora nos deixe a certeza de que é preciso continuar trabalhando nesta interlocução com o Governo do Estado”, afirma Leigue.

“Nesta direção, tivemos iniciativas importantes, de deputados e da parte das entidades organizadas, e do próprio governo, mas é preciso que esta aproximação se traduza em trocas de experiências de fato”, completa.

Segundo Leigue, o governo deve buscar conversar mais com as federações e com as empresas, justamente para entender e como pode ser feita a flexibilização de restrições, preservando os protocolos de segurança e saúde nas cidades na sequência do enfrentamento à Covid, ao mesmo tempo considerando as outras questões que são inerentes ao estado como a retomada da economia, o desenvolvimento econômico e a infraestrutura.

“É o caso, para Jaraguá do Sul e toda a região Norte, da BR-280 que vem seguindo com obras, inclusive no trecho estadual, mas com obras de arte como elevados e viadutos no trecho entre Guaramirim e Jaraguá ainda sem licitação, o que traz grande preocupação porque estas obras representarão um gargalo importante no acesso e no escoamento da produção”, diz.

Leigue reforça a importância da abertura no dialogo com o governo.

“Esperamos seguir adiante e cada vez tenhamos esta abertura, porque isto tem faltado seja junto aos municípios como em relação às próprias associações empresariais. No caso de Jaraguá, e no caso de Joinville, tem sido buscado este diálogo, trocando experiências e trabalhando junto com o município”, conclui.

Agências abrem no sábado

A Caixa vai abrir suas agências neste sábado (30), das 8h às 12h, para atendimento aos beneficiários do auxílio emergencial que receberam a primeira parcela até 30 de abril, nascidos em janeiro e que queiram fazer o saque em espécie do benefício.

A partir desta data, também será possível a transferência do benefício para contas da Caixa ou de outros bancos.

Em época de pandemia, o auxílio emergencial está sendo pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados.

Antes de ir a uma agência, orienta a Caixa, os clientes devem consultar as unidades que estarão abertas em sua localidade.

Faturamento industrial

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 82% das indústrias do país tiveram queda de faturamento nos últimos 45 dias.

O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (29), foi feito a partir de entrevistas com 1.017 executivos industriais de todas as regiões do Brasil entre os dias 15 e 25 de maio. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Segundo a pesquisa, entre as empresas que tiveram queda de faturamento, 49% informaram que a diminuição foi maior do que 50%; 29%, que a queda foi de 31% a 50%; 18%, de 11% a 30%; e 4%, até 10%.

Fortalecimento

O escritório Bastos, Wackerhagen, Berns & Advogados Associados de Jaraguá do Sul, que atua há mais 20 anos no mercado, aumentou seu quadro societário.

Desde o dia 31 de março de 2020, o advogado Israel Berns, especialista na área do Direito Tributário e Societário, passou a fazer parte do quadro de sócios.

A união com Israel Berns fortalece os serviços oferecidos em diversos ramos do direito como empresarial, comercial e bancário, civil, trabalhista, tributário e societário

Queda no consumo

O recuo de 2% do consumo das famílias no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último trimestre do ano passado foi a queda mais intensa desde 2001, quando houve uma crise de fornecimento elétrico, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O motivo da queda, segundo o IBGE, foi a pandemia do novo coronavírus e as consequentes medidas de isolamento social colocadas em prática por vários governos estaduais e municipais para combater a disseminação da doença.

 

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