Servidores da Prefeitura de Jaraguá do Sul vão poder reduzir jornada de trabalho

Por: Elissandro Sutil

08/06/2017 - 09:06 - Atualizada em: 08/06/2017 - 09:38

Deve ser protocolado na Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (8) pelo Executivo projeto de lei que permite aos servidores da Prefeitura de Jaraguá do Sul optar por reduzir a carga horária, com redução proporcional de salário. Pela legislação atual, somente quem tem ensino superior tem esse direito. Serão três níveis de jornada, de 40 horas semanais, de 30 e de 20.

A proposta vinha sendo discutida internamente há meses e agora recebeu aval do prefeito Antídio Lunelli (PMDB). O governo não tem uma estimativa de quantas pessoas podem aderir à iniciativa. Mas internamente a leitura é que haverá interesse significativo em função do horário reduzido nos últimos anos, o que fez com que muitos funcionários adotassem uma rotina diferente, tendo outras atividades e maior convivência familiar.

Transplantes no São José

Saiu a portaria do Ministério da Saúde liberando o Hospital São José a realizar transplantes de rim e fígado. Uma ótima notícia. A unidade de saúde já é referência nos índices de doação de órgãos.

Roubo de cones 

A direção do Samae pede atenção e auxílio da comunidade para combater um problema que está virando frequente. Cones e placas colocados para sinalizar as obras estão sendo furtados ou quebrados. Em dois anos, o Samae adquiriu 1.312 cones. Destes, mais de 50% sumiram ou foram danificados.

Cedup e IFSC

Ainda sem previsão de inauguração, o Cedup vai se transformando em mais um case que revela a incapacidade do setor público para tratar os recursos de forma eficiente e responsável. A obra iniciada em 2011 já consumiu mais de R$ 10 milhões, fora o terreno que foi doado pela Prefeitura de Guaramirim.

Tentando achar uma alternativa para manutenção da estrutura e para oferta de cursos, a Agência Regional negocia com representantes do governo federal uma parceria com o IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina). Toda essa demora e impasse dão pistas de que a construção milionária foi realizada sem planejamento e que agora é preciso encontrar uma finalidade para o local.

Em campo

Parte da rotina do prefeito de Guaramirim, Luís Antônio Chiodini (PP) envolve a fiscalização das obras e melhorias efetuadas no município. A foto mostra o pepista acompanhando os trabalhos da operação tapa buraco e conversando com um dos responsáveis. “A gente tem que acompanhar, participar, estar junto”, diz Chiodini.

__IMG_2813

Consultas

Schroeder segue a mesma média de Jaraguá do Sul quanto às faltas a consultas com clínico geral, de 17,30%. Mas o curioso é que lá sobram vagas em agendamento. Em maio, foram 1.147 vagas para consultas e 384 delas sobraram. O problema está na demanda por especialistas. Uma dificuldade encontrada em todo país.

Tem água na Arena

Lastimável o estado que se encontra um dos cartões postais de Jaraguá do Sul. Com goteira na quadra, portas dos banheiros sem trincas, iluminação queimada e vidros quebrados, a Arena precisa urgentemente de obras de melhorias e manutenção. Quem assistiu ao jogo Jaraguá e São Lourenço, na noite de terça-feira, ficou preocupado com o risco de lesão que os atletas são submetidos com o piso molhado.

IMG_3284

“Estamos buscando recursos”

Procurada pela coluna, a secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Natália Petry (PMDB), admitiu a necessidade de obras na Arena. Com orçamento reduzido, ela garante que o governo está atuando para garantir verbas para reforma. A previsão é de que a troca de telhado custe em média R$ 150 mil.

“Estamos atuando fortemente para fazer as melhorias necessárias o quanto antes”, diz Natália. Responsável pela revitalização do Centro Histórico, em 2008, a secretária afirma que a estrutura também deverá passar por obras, o que não aconteceu desde a sua inauguração. “Não saio sem deixar tudo em ordem”, garante.

 

Liberação das feiras

A administração municipal deve mudar a postura em relação à realização de feiras na Arena Jaraguá. No início do ano, dois eventos que estavam programados foram vetados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Levantamento da Secretaria de Cultura e Esportes, porém, mostra que a pasta perdeu R$ 37 mil em verba de locação, dinheiro que poderia ajudar na manutenção da estrutura.

Os outros eventos e feiras programados para 2017 devem gerar uma receita de quase R$ 130 mil. O entendimento da Procuradoria também é de que o município não pode proibir a realização de feiras que atendam os requisitos legais, sob pena de ser denunciado por improbidade administrativa.