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Contra corrupção e desigualdade: mais transparência

Por: Elissandro Sutil

26/01/2017 - 08:01 - Atualizada em: 26/01/2017 - 08:57

O Brasil ficou na nada lisonjeira 79ª colocação entre 176 países no ranking de percepção da corrupção, divulgado ontem pela Transparência Internacional. Em relação ao ano anterior, o país piorou três posições na lista. Ficou com 40 pontos. O ranking vai de 0 (extremamente corrupto) a 100 (muito transparente). A Dinamarca e a Nova Zelândia, com índice de transparência de 90 pontos, a Finlândia e a Suécia, com 88, e a Suíça, com 86, são os países menos propensos à corrupção. Na outra ponta aparece a Somália, que, com dez pontos, ocupa a última posição no ranking.

A principal conclusão da pesquisa é que os resultados destacam a ligação direta e cruel entre corrupção e desigualdade. “Elas se alimentam mutuamente para criar um círculo vicioso entre a corrupção, a distribuição desigual de poder na sociedade, e distribuição desigual da riqueza”.

O ranking da Transparência Internacional revela que casos como o da Petrobras e Odebrecht no Brasil ou a saga do ex-presidente Viktor Yanukovich na Ucrânia mostram como o conluio entre empresas e políticos desvia bilhões de dólares, beneficiando poucos em detrimento de muitos. Esse tipo de relação não acontece somente no plano federal, está tão enraizado na confusão entre o público e o privado que muitas vezes fica até difícil os casos serem descobertos.

“Esse tipo de corrupção sistêmica viola os direitos humanos, impede o desenvolvimento sustentável e alimenta a exclusão social”, alerta a entidade. Por outro lado, países mais bem colocados no ranking da corrupção tendem a ter níveis mais altos de liberdade de imprensa, o acesso à informação sobre a despesa pública é facilitado, e existem normas mais fortes de integridade para os funcionários públicos e sistemas judiciários independentes.

E para quem pensa que este é um problema localizado, outro dado espantoso: quase 70% dos 176 países pesquisados tiveram pontuação inferior a 50, o que reforça “o quão universal e sólida é a corrupção do setor público em todo mundo”. Um mal que precisa ser combatido por todos e diariamente.

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Lançada logo dos 120 anos

O prefeito de Corupá João Carlos Gottardi (PP) apresentou na noite de terça-feira a logo em comemoração ao aniversário de 120 anos do município. A arte conta com os elementos que mais têm expressão na cidade; a banana, as águas, os morros, os trilhos dos trens, as plantas ornamentais e o sol. O material foi criado de forma voluntária pelo museólogo e designer Jonei Eger Bauer. Fortalecer o potencial turístico de Corupá é uma das metas do novo prefeito.

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Sessão Extraordinária

O presidente da Câmara de Vereadores, Pedro Garcia (PMDB), convocou sessão extraordinária para hoje às 14h. Na pauta, mudanças na legislação que prevê a contratação de técnicos esportivos através de edital e a reforma administrativa da Casa. A previsão é de que, ao transformar três das seis diretorias em gerência, o Legislativo economize R$ 20 mil ao mês.

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Campanha sem lixo

A vereadora Andressa Fischer Schmitt (PP) lançou uma campanha nas redes sociais para fabricação e colocação voluntária de lixeiras e placas alertando os visitantes das cachoeiras e rios de Corupá sobre a importância de preservar a natureza. “Não deixe nada além de pegadas. Não tire nada além de fotos. Não leve nada além e saudades”, será um dos motes da iniciativa. A jovem parlamentar já conseguiu a doação de madeiras da Secretaria de Obras.

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Sem recurso direto

O governo do Estado não entrou com recurso direto para garantir a realização do Femusc. Mas, a Celesc injetou no evento R$ 300 mil através da Lei Rouanet. Nas três edições anteriores, o Estado havia participado com R$ 600 mil a cada ano. É uma ausência sentida. Dos R$ 1,7 milhão captado para realização do maior festival escola do país, R$ 1,6 milhão foi através da lei
de incentivo à cultura.

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Com o empresariado

Além de receber pedidos diversos da comunidade, o prefeito de Guaramirim Luís Chiodini (PP) tem sido bastante procurado pelo setor empresarial. Entre as reivindicações da categoria estão a desburocratização e melhorias na infraestrutura.

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Encontro nacional 

Vicente Caropreso (PSDB) participou ontem de congresso nacional dos secretários estaduais de saúde em Brasília. O evento contou com a participação do ministro Ricardo Barros, que citou a regionalização e a simplificação do SUS como bandeiras. Em Jaraguá do Sul, a expectativa é sobre recursos para os hospitais. Caropreso se comprometeu a intermediar financiamento ao Hospital Jaraguá – que acumula uma dívida de R$ 20 milhões  – através do BNDES.

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP