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As dúvidas de Dieter, a reeleição e o palitinho

Por: Elissandro Sutil

06/07/2016 - 04:07

Com uma rotina de trabalho que dura até 15 horas por dia, Dieter Janssen (PP) se sente à vontade com a escolha que fez e que foi referendada por mais de 46 mil votos há quatro anos. Apesar disso, admitiu à coluna ontem que ainda tem dúvidas se vai lançar seu nome à reeleição. As próximas pesquisas eleitorais deverão dar um norte a ser seguido para aliança que se desenha entre PP, PMDB e PSDB. Para ele, manter as três siglas unidas é o melhor projeto para o município.
Fazendo previsões para o futuro com um olho no retrovisor, Dieter tem consciência de que a crise econômica e os remédios amargos adotados na sua gestão causaram um certo desgaste, porém, acredita que fez o que tinha que ser feito. “Todo mundo quer que o Brasil mude, avance, melhore. Mas ninguém quer que mexa no próprio quintal. Prefeito tem que governar com responsabilidade. Não é trabalho para quem quer jogar para a torcida”, afirma. Entre as decisões impopulares tomadas pelo governo estão o corte de insalubridade de servidores, o corte nas gratificações, a greve deste ano em função do reajuste abaixo da inflação, o aumento da fiscalização do setor de posturas e da Vigilância Sanitária. O curioso é que embora tenha comprado todas essas brigas, Dieter tem a imagem, pelo menos entre seus adversários, de não bater na mesa. Talvez porque tome as decisões difíceis sem fazer alarde, alegam seus aliados. Em meio às dúvidas sobre a reeleição e seu próprio futuro político, quando questionado sobre a possibilidade de as próximas pesquisas apontarem que tanto ele quanto Antídio Lunelli têm boas chances nas urnas, Dieter diz que daí a escolha pode ser inusitada. “Vai ter que ser no palitinho”, brinca.

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Foto: Divulgação/Daiane Raupp

Comemoração na Aciag
Ao lado do colunista do OCP, Luiz Carlos Prates, o prefeito de Guaramirim, Lauro Fröhlich (PSD), e o presidente da Associação Empresarial, Angelo da Silva, comemorando os 38 anos de fundação da entidade.  Na plenária especial, Prates falou sobre o poder do entusiasmo, o que, às vésperas de uma campanha eleitoral, é muito importante.

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Inclusão em eventos
Lei estadual estabelece a obrigatoriedade de disponibilização de banheiros químicos adaptados à pessoa com deficiência em eventos públicos realizados no estado. A medida, sancionada pelo governador Raimundo Colombo, já está em vigor e prevê que deverão ser disponibilizados banheiros adaptados sempre que houver a instalação de banheiros químicos comuns. Descumprimento da lei gera advertência e multa.

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Vai ser apertado
Independente de quem assuma a Prefeitura, o ano de 2017 não será de muitas facilidades em Jaraguá do Sul. A queda no índice de partilha referente ao ICMS, a maior fatia do bolo de arrecadação, vai fazer falta aos cofres públicos. A queda será de 10% no índice de partilha dos municípios. Além disso, depois de todas as medidas tomadas pelo atual governo, de diminuição de comissionados, corte nas horas extras, horário reduzido, corte na conta de energia, controle do combustível, corte das funções gratificadas e corte até do cafezinho, há pouca gordura para queimar.

linha azuleleicoes 2016• O PSDB terá candidatos a prefeito em 70 e a vice-prefeito em 17 das 120 principais cidades de Santa Catarina. Em muitas delas, uma coligação com o PMDB
se desenha.
• Deputado Valdir Cobalchini, coordenador das eleições pelo PMDB, já disse à imprensa estadual que o PSDB tem sido o aliado preferencial nas coligações municipais. Tudo passa pelos planos das siglas em 2018.
• Vendo o PSD se aproximar do PP, o PMDB de Mauro Mariani teria o PSDB como principal aposta para a disputa ao Palácio Barriga Verde. • Em Jaraguá do Sul, porém, a aliança entre PP e PSD é considerada inviável. Um dos principais motivos é o estilo de fazer oposição da bancada composta por Jair Pedri, Arlindo Rincos, Jeferson Oliveira e João Fiamoncini, apostando no quanto pior melhor.
• Caso o ex-prefeito Irineu Pasold não consiga reverter condenação do TCE antes do prazo para o registro de candidaturas, o PSDB teria como possíveis vices Amarildo Sarti, Wilson Bruch e Marcia Alberton.
• Vendo a tríplice aliança se fortalecer, PSD, PSB e PSDC também deram início às tratativas eleitorais. As siglas dos pré-candidatos Jair Pedri, Ivo Konell e Junqueira Junior sabem que para ter chances precisam formar um bloco consistente. A dificuldade é encontrar um consenso em meio a tantos interesses.

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP