“Fanatismo – uma droga dos tolos”

Por: Nelson Luiz Pereira

17/09/2019 - 13:09 - Atualizada em: 17/09/2019 - 13:34

Qualquer forma de fanatismo é uma forma de cegueira. São notórios o discurso do ódio e a intolerância enquanto características do processo dialético da sociedade moderna. Quem já não foi vítima de ataques insanos por manifestar uma opinião? De antemão, temos que convencionar, entretanto, que opinião significa qualquer manifestação desprovida de fanatismo.

Definitivamente no terreno da doutrinação sectária não há como germinar opinião. Por essa perspectiva, opinião é a possibilidade de visões antagônicas para enriquecimento do conceito. Essa condição se anula no fanatismo.

Mas acabei encontrando em Nietzsche uma resposta contundente quando esse diz que “o fanatismo é de fato a única ‘força de vontade’ à qual podem ser trazidos tanto os fracos como os incertos, na medida em que é uma espécie de hipnotização do conjunto do sistema sensível-intelectual em proveito da alimentação superabundante (hipertrofia) de uma única maneira de ser e de sentir…”

‘Palavra Aberta’