A prática da automedicação está arraigada na cultura do brasileiro. Pesquisas em geral comprovam que cerca de 80% das pessoas aderem a algum tipo de automedicação.
Agora, com a pandemia do coronavírus em curso, os riscos da automedicação são muito mais evidentes. De antemão insistimos na importância de se acercar de informações oficiais e fidedignas. Muitas pessoas tendem a desacreditar na ciência e acreditar em ‘garrafadas’. É óbvio que a ciência nunca terá todas as respostas, mas ela sempre estará muito acima e a frente das crendices populares.
Embora almejamos muito, não se deve ignorar que, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não divulgou nenhum estudo conclusivo sobre vacina ou medicamentos eficazes para tratamento do coronavírus.
Um exemplo das consequências da desinformação é a especulação e corrida às farmácias em busca de medicamentos cujo princípio ativo é a hidroxicloroquina. Há quem esteja estocando esses medicamentos. Uma atitude egoísta e irresponsável, pois esses medicamentos faltarão para tratar os pacientes que deles realmente dependem.
Ressaltamos, por fim, que age com prudência e senso de cidadania quem se acerca de fontes oficiais de informações, servindo-se da seguinte hierarquia: o Ministério da Saúde, sob comando do competente ministro Luiz Henrique Mandetta; as secretarias de saúde do estado e do município, além de médicos de confiança; não se ignorando, entretanto, os veículos de comunicação reconhecidos, tradicionais e que estejam perto de você.
Cuidado, responsabilidade e informação segura, são nossas poderosas armas.
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