Findando-se mais um ano. ‘Balanço’ da existência, referente a mais um exercício, praticamente fechado. Cabe os últimos dias do ano para limpeza escandalosa, análise dos ganhos e perdas e o resultado. Embora não esteja me referindo a balanço na versão contábil fiscal, a dinâmica de nossa existência não foge de um ‘balanço’.
No decurso de nossas vidas sempre teremos ganhos e perdas, traduzidos em vitórias e derrotas, acertos e erros, alegrias e tristezas, encontros e desencontros, acordos e conflitos. Consequentemente, nosso balanço nunca registrará custo zero. Nem faria sentido, pois, construção sempre demandará custos. E quando nos referimos à existência, os custos não são apenas de construção, mas, de transformação e crescimento, sobretudo.
Então, o desafio é: como compor um resultado superavitário e sustentável nesse ‘balanço’? Para alguns é simples, para outros complexo, e para outros ainda, impossível. Teremos, portanto, desse ‘balanço’ existencial, os superavitários, os ‘zero a zero’ e os deficitários. Só o primeiro permite dividendos, entendido aqui como felicidade e realização.
Por essa perspectiva, declaro que fecho meu ‘balanço’ de 2019 superavitário, desejando a meus especiais leitores um Feliz Natal e um superavitário resultado para 2020.
