A mobilidade urbana sustentável é, sem dúvida, o grande desafio das cidades contemporâneas. O ideal de mobilidade urbana sustentável pressupõe, praticamente, uma ampla reinvenção das cidades século 20, moldadas ao padrão automóveis. Em que pese sua resistência, esse modal está saturado. O novo paradigma envolve, substancialmente, sistema sobre trilhos (VLTs), ônibus, ciclovias, teleféricos, esteiras rolantes, elevadores públicos, sistema de bicicletas públicas e, tudo isso, conjugado com calçadas confortáveis e praças de convivência.
É perceptível e reconhecida a vontade política e gestão pública de nossa cidade em buscar sintonia com a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Embora ainda tenhamos um longo caminho a ser percorrido, avanços importantes temos testemunhado. Especificamente, o crescimento da malha cicloviária registrado em nossa cidade, é um dos bons exemplos.
Doravante, espera-se que a gestão da cidade ‘caminhe’ ou ‘pedale’ no sentido de promover a integração modal. Investir nessa cadeia de mobilidade é gerar, dentre tantos benefícios, economia, criação de novos empregos, estímulo ao comércio local, segurança e saúde pública. Em paralelo com a expansão da malha cicloviária, deverá haver a conscientização do cidadão em renunciar a prática do transporte individual motorizado. Uma cidade harmoniosa e pacífica é resultado de uma construção coletiva, que requer atitude sustentável de todos.