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Um belo conselho

Por: Luiz Carlos Prates

08/06/2016 - 04:06

Um amigo, o Jamil Albuquerque, está dizendo no livro dele – A Arte de Lidar com as Pessoas – que: – “Não há nada melhor para dar uma injeção de ânimo em uma pessoa, para levantar o seu astral e com isso obter a sua cooperação espontânea e melhorar o seu desempenho do que fazê-la notar que é vista com bons olhos pelo seu superior e que seu trabalho é reconhecido, é dado como importante…” Concordo de alto a baixo, Jamil.

Agora, tem uma coisa: a questão é encontrar esse chefe, esse diretor que tenha essa sensibilidade e coragem para dizer isso a um “subalterno”. Os chefes, tenha a altura que tiver o cargo deles, ou desconhecem a força do elogio ou o silenciam para não dar o braço a torcer e deixar o “subalterno” pensando que é alguma coisa…

Olhe, vou dar um exemplo pessoal. Durante 20 anos fui o líder num certo segmento do jornalismo, na minha área fui o primeiro por esses todos 20 anos… Todavia, ninguém da direção, de qualquer grau, me disse uma só palavra sobre isso. E como é que fiquei sabendo? Pelo pessoal do telemarketing que fazia pesquisas, a empresa precisa saber sobre o que, quem, como, essas coisas. Ninguém, dos que deviam, jamais me deu um alô.

Já numa outra área do jornalismo, a tevê, de uma feita, fiz um comentário, bem ao início das redes sociais, e o comentário chegou a 1,5 milhão de apreciadores. O comentário chegou a ser dublado numa teve de Madri, Espanha. E eu andava para lá e para cá pelos corredores da “grande” TV, e nada… Ninguém do “andar superior” sabia de nada…

Nenhuma batidinha no ombro, aí, hein…. Nada.

Ando pelas empresas, faço palestras e converso muito com os “subalternos” (nas festas de fim de ano esses “subalternos” são chamados de colaboradores…) e já ouvi de tudo, menos que alguém tenha sido elogiado. E essas pessoas “do andar de cima” não sabem que o elogio motiva mais que aumento de salário? Os toscos, todavia, não elogiam, não sorriem, não reconhecem esforços. Depois se queixam de ingratidões ou de quedas de produção ou crise… A crise está na cabeça de quem – tendo que ser sensível e humano – é bronco e pensa que é alguma coisa.

Jamil, o teu livro é ótimo, ele tem que chegar a todos os que administram pessoas e aos “subalternos”… ou colaboradores.

Nojo

Coitada, como outras tantas, quis dar uma repaginada no rosto, ficar mais bonita para o marido, por certo… Foi em busca de uma cirurgia plástica estética. E morreu na cirurgia. Faz pouco tempo isso. E hoje, o marido, um parvo que se acha alguém, autoridade, essas besteiras de cabeças apoucadas, já anda com outra por aí, para cima e para baixo. E pede fotos nos jornais, o estúpido. Que nojo. Nada longe daqui.

Falta dizer

Companheira, não dê atenção à estupidez do ser “bonita, recatada e do lar”. Isso é conversa de homens broncos e religiosos safados, misóginos. Seja da vida, do seu jeito, isso sim.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.