Todos podemos ser belos desde que o sejamos para nós mesmos – Leia a coluna do Prates desta quinta-feira (30)

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

30/01/2020 - 05:01

Isso mesmo, você ouviu bem, tens um espelho aí? Se não tens, sugiro que dês uma chegadinha ao banheiro, lá tem um espelho. Olhe-se!

Olhou-se? Olhou-se bem? E aí, o que achaste, uma figura bonita? Se ao nos olharmos no espelho fizermos reparos, ah, estas minhas olheiras, ah, este meu queixo, estas minhas orelhas, esta minha boca, este meu corpo, arre, por que tinha que ser tudo assim? Droga!

Maior parte das pessoas se vê assim diante do espelho e range dentes por suas “feiuras”… Antes de entrar no assunto que me traz até você, precisei dar essas voltas porque faz algum tempo comentei aqui de uma pesquisa de americanos sobre mulheres e espelho.

Segundo essa pesquisa, 94% disseram-se feias, não gostam do que veem no espelho. E alguns bem-humorados disseram que as outras 6% mentiram… Humor a parte, escute esta manchete, não foi dito se envolve também os garotos: – “Cirurgia plástica dispara entre jovens de 13 a 18 anos no Brasil”.

Será que os guris estão nessa? Sim, porque na sociedade hipócrita e machista só elas devem ser bonitas, eles podem ser o “bucho” que for sempre vão encontrar parceiras…

Mas fico pensando, não deve ter pai nem mãe uma garota de 13, 14 anos que se deixa mutilar por um cirurgião para ficar bonita ou retocar alguma “feiura”. Devemos lembrar que vivemos no mundo dos “diferentes percebedores”, o que é bonito para você pode ser um horror para mim, e vice-versa.

E falando nisso, lembro-me da mais famosa modelo de passarelas da História, ela é brasileira e multimilionária. Ao longo de sua vida de beleza e charme no ir e vir das passarelas, alguns fizeram reparo ao seu nariz. Ela nem aí.

Podia ter trocado centenas de vezes de nariz, mas nem piscou. Sempre elegante, linda, segura, rica, milionária, aposentou-se com o nariz que a vida lhe deu e nem aí para os idiotas das “plásticas”.

Fico irritado com mulheres que têm seios bonitinhos, maçãzinhas, mas querem ter melancias no corpo, credo, que falta de um espelho da verdade e que falta de pai e mãe.

Todos podemos ser belos, lindos, desde que o sejamos para nós mesmos diante do espelho, desde que invistamos nos conteúdos da cabeça, onde moram os neurônios da verdadeira beleza, a de dentro. Ouviram, gurias? Acordem!

Casos

Uma coisa é banalidade, futilidade de fazer retoques no rosto ou nos seios simplesmente por frescura… Outra coisa é ter um real “defeito”, aí sim, aí a pessoa está livre para “reparar-se”. Mas são casos esporádicos, pouco comuns. Mais das vezes, o que ocorre é que a pessoa não se suporta, mas pensa que isso vem das imagens do corpo. “Cegas”.

Pares

Par é complemento de um e de outro. Desse complemento resulta o famoso “dois em um”, o que devia ser o mantra dos casamentos. Parceria vem de “par”, que provoca companheirismo, um aconchego que faz do casal “dois em um” e os faz sentir grande prazer e amor ao estarem juntos. Raríssimo.

Falta dizer

Faz tempo que a vulgaridade tomou conta dos casamentos. Muitas noivas vão com os seios quase de fora, e os lacaios ao lado delas “fantasiados”, cenas ridículas, sem senso. Outra coisa, véu e grinalda, vestido branco e longo são coisas medievais, constrangedoras, haja vista o que os noivos já fizeram antes de casar… Façam só o casamento civil. Fica menos ridículo.

 

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