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Será mesmo amor?

Por: Luiz Carlos Prates

13/05/2016 - 04:05

Eu penso que todos podemos ter uma ideia do que esse homem sentiu… E por anos e anos… Ele se tornou, por fim, um dos maiores nomes da indústria dos Estados Unidos, seu nome, todavia, foi deixado nas entrelinhas pelo autor do livro… seria um risco para o “delator” e o empresário ficaria sem graça, a família dele poderia “deletá-lo”. Ocorre que o pecado desse homem não foi nem nunca será pecado, pelo contrário, o ser humano que não o viver será um medíocre pela vida em fora.

Veja este trecho da história do empresário: – “Um dos mais capazes homens de negócios dos Estados Unidos admitiu francamente que sua atraente secretária (por 12 anos) era responsável pela maior parte dos planos criados por ele. Chegou a reconhecer que a presença dela o alçava a um nível de imaginação criativa jamais possível sob a ação de qualquer outro estímulo…”

Dizendo mais claramente, a secretária “mexia” tanto com a cabeça do empresário que ele se tornara um homem especialmente criativo, criatividade que ele transformou em planos de negócios. Chegou ao sucesso máximo.

O que significa isso? Significa que a energia sexual humana quando transmutada para energia de trabalho, seja o trabalho que for, torna a pessoa especialmente criativa e incansável para esse trabalho. Com os homens é assim que acontece, não posso falar pelas mulheres, mas…

O empresário, esse da história, “desejava” demais a secretária, mas era um outro tempo, ele não a podia cortejá-la abertamente, tinha família, compromissos, aquelas coisas, mas tinha a secretária na cabeça o dia todo. Resultado, uma especial criatividade “compensatória”, tipicamente freudiana.

Nossa libido, nossa energia sexual, que visa à perpetuação da espécie, questão puramente biológica, e que nós confundimos com amor, quando transformada de energia física, de sexo corporal, em energia de ações e ideias, faz-nos pessoas especiais para o trabalho, artes e produções de todo tipo.

Os americanos, sempre eles, estudaram e descobriram que os vendedores, seja do produto que for, mais energizados sexualmente, eram sempre os mais bem-sucedidos. E esse pessoal nem se dá conta de que transformam o desejo puro, o de ordem física, em energia criativa para o trabalho. Vale para todos nós, e aí está uma das bases das ideias de Freud, a libido e suas consequências e transformações.

Encurtando a conversa, amar e desejar muito alguém “proibido” e em silêncio torna-se uma formidável energia para outras conquistas na vida pessoal… Aliás, dizem que aí está, no inconsciente de muitos, o segredo de seus sucessos…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.