O titulo atiça, mas... Não existe um segredo, uma fórmula que possa ser usada por todos e como resultado todos felizes. Todavia, não podemos nos entregar, há, sim, fórmulas de viver bem, fórmulas para a felicidade. Só que essas fórmulas dependem de cada pessoa, cada um de nós tem que achar a sua fórmula. E essa fórmula vai se tornando mais e mais indispensável à medida que vamos envelhecendo. Li há pouco uma entrevista de uma advogada, mulher atenta às vivências humanas, gostei do que ela disse. Vou transcrevê-la: - “É preciso mudar a forma de ver o passado. Não podemos nos prender ao passado, trazê-lo para o presente ou arrastá-lo para o futuro”. Uma obviedade? As grandes verdades sempre foram soberbas obviedades. Se o passado foi bom, foi bom, ficou lá atrás. Trazer esse passado para o presente não é uma boa quando estamos vivendo um mau momento, é somar mais momentos ruins à vida; se estivermos num bom momento é uma tolice, não serve para nada lembrar esse passado. Diante do passado ruim ou criamos um bom momento agora ou o mais é burrice. Essa encrenca do ser feliz e do atar-se ao passado não é propriamente como vivem os jovens, mas costuma ser como vivem muitos idosos. Ponto de reflexão, se não levarmos para a nossa velhice um “trabalho”, uma paixão, uma “ocupação” que seja nossa e independente de nada e de ninguém, vamos viver mal e “saudosos”. E nada mais deletério à saúde mental que o passado insistentemente “presente” em nossa vida. Que o passado nos ensine, é sua missão, ou que o sepultemos na cova do irreversível: não volta mais. Ter algo no aqui e agora, algo nosso, um propósito, algo que nos ocupe a cabeça e nos distraia das encrencas da velhice ou mesmo da vida é a vitamina de que precisamos ou vamos precisar. E que fique claro, nosso trabalho nos verdores da vida tem que ser algo que nos leve às melhores elações e jamais a continuados aborrecimentos. Não há fórmula para ser feliz, há modos, absolutamente pessoais, isso sim. Que cada um ache a sua, mas não a coloque nos ombros de ninguém senão dos seus próprios. Depender é ser infeliz.
VIDA
Acabei de ler uma manchete repetitiva, diz assim: - “Laudo médico revela overdose acidental como causa da morte de...”. O morto era ator americano. Sem essa de dose “acidental”. A primeira dose, a experimentação inicial já é overdose. E o que buscam os viciados, felicidade, criatividade? Ninguém se vicia em nada senão por vontade própria, como roubar, trair a mulher, enganar o pessoal da empresa... Tudo pensado “antes”. Depois, é vergonhoso gemer...
INÍCIO
Repetição enjoado, mas indispensável. Todos os vícios, todas as más condutas começam com uma primeira vez. A pessoa está consciente do que ela vai fazer de errado, sabe, mas faz. Fez, gostou, acha que deu certo e... Faz de novo. E faz de novo até virar viciado, dependente. E vai depois chorar pitangas por ajuda? São como os pedintes que nos semáforos seguram cartazes com a palavra “Fome”. Esqueceram que fome se combate com trabalho? Ao trabalho!
FALTA DIZER
Piada? Brincando se diz verdades. No livro “A Fina Flor – de Stanislaw Ponte Preta”, (1923/1968) cronista excepcional, ele diz que numa cidadezinha do interior (não digo o nome) o pessoal estava encrencado, fazia tempos que a população não aumentava. Chamaram pesquisadores do IBGE e descobriram que a cada filho que nascia um pai sumia... Piada? Hummm