“Quando vivemos dentro dos princípios da lei, temos mais possibilidades de uma vida longa”

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Por: Luiz Carlos Prates

14/06/2019 - 07:06 - Atualizada em: 14/06/2019 - 07:39

Quanto tempo dura um remorso? Quanto tempo dura um sentimento de culpa? Um arrependimento, quanto? Do meu ponto de vista depende do ato que foi cometido e da sensibilidade, do caráter da pessoa. Cada caso é um caso e cada pessoa é um ser diferente, sem igual, ainda que parecidos entre si.

Faço estas perguntas porque dia destes, na Ric/TV, programa Balanço Geral, foi discutida a questão que nos envolve diante das leis e dos limites. A reportagem fora ilustrada com um acidente que provocou a morte de duas crianças, vítimas inocentes de um desrespeito de adultos numa área de turismo internacional… Vamos deixar assim. Vamos ficar na proposta do – Nós diante das leis e dos limites.

Lembro que no comentário que fiz no Balanço Geral citei Lampião, o cangaceiro. Lampião costumava dizer que “quem tem medo se enterra vivo”. A frase é boa, mas não é incondicional. Sim, o medo nos enterra vivos em certos momentos e certos medos. De outro lado, o medo é um dos nossos melhores escudos de defesa de sobrevivência e vida mais tranquila. Tudo depende das circunstâncias e do tipo de medo.

Mas o que quero dizer agora é que quando vivemos dentro dos princípios da lei e dos limites socialmente estabelecidos, vivemos bem, temos mais possibilidades de uma vida longa e tranquila. E quem não pode viver assim? Os estúpidos, os atrevidos, os que se acham acima de muitos e não veem que são na verdade uns pobres diabos.

Temos que ensinar esses valores e “medos” às crianças, os bons valores e os bons medos. Essa proposta lhes evitará muitas encrencas na vida, posto que não lhes evite aquilo que muitos chamam de “destino”. Onde quer que andemos, andamos ou sobre os trilhos da lei e dos limites ou descarrilados nas ilicitudes.

E como perguntei lá em cima, quanto tempo dura um remorso, um sentimento de culpa, um arrependimento? Pode durar a vida toda, depende do que fizemos, contra quem e das razões… Mais das vezes, saímos dos trilhos da lei e dos limites por pura estupidez. Já disse aqui que pela “Lei Natural” todos sabemos do certo e do errado, seja qual for o nosso berço e as nossas circunstâncias sociais. Então, que não gemamos mais tarde. Bem melhor e fácil é andar nos “trilhos”…

 

Felicidade

Felicidade foi o que senti lendo esta manchete: – “Tribunal de Justiça de São Paulo anula leis municipais por tratamento cruel a animais em rodeios”. Muitos municípios paulistas tinham “legalizado” o sofrimento, a tortura, a morte de animais indefesos nos boçais torneios de laço. Diz o Tribunal que a prática de laçar o animal caracteriza procedimento brusco e agressivo, causando danos de toda sorte e até óbito. Abraços, magistrados!

 

Desejo

O que desejo a quem faz e a quem se diverte em rodeios? Nem vou dizer letra por letra, digo no resumo: o pior… Ah, e é bom lembrar que os apetrechos de montarias nos rodeios e “festas” de laço acarretam incômodos, estresse, dor e sofrimento nos animais. Quem duvidar que se ofereça para experimentar desses apetrechos no lombo. Que se ofereça…

 

Falta Dizer

Volta e meia, aqui, ali ou acolá neste país sem freios nem duras punições, vemos imagens de “jovens” ou surrando professoras ou quebrando as salas de aula. E as punições? Não existem. Têm que existir, a começar pela expulsão sumária dos delinquentes, cadeia especial e indenização da escola pelas famílias. Ou isso ou que as escolas tenham seus “grupos” de segurança. Daqueles…