“Para pensar”

Por: Luiz Carlos Prates

09/02/2019 - 06:02

Gosto de ler e saber sobre pessoas bem-sucedidas na vida. Essas pessoas tanto nos incentivam quanto nos constrangem. Claro que há muitos modos de vencer na vida, qualquer que seja o sonho por nós realizado ou bem encaminhado já é um ponto de sucesso. E, que fique claro, dinheiro no banco nem sempre é sinônimo de sucesso, se o fosse… todos os canalhas acusados e condenados na Lava Jato seriam pessoas bem-sucedidas na vida e exemplos para todos os jovens. Bolas…

Bons exemplos? Walt Disney é um deles. O criador do Pato Donald dizia que – “Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é bem menor”. Não é interessante?

Um outro exemplo. Tenho diante de mim uma foto do sorridente Sérgio Kakinoff, quando tinha 32 anos e era “apenas” presidente do comitê de desenvolvimento de marketing da Volkswagen. Ele já foi presidente da Audi para a América Latina e hoje é presidente da Gol, está com 45 anos. Um “velho”.

O que me fascinou na carreira do Kakinoff foi o que ele disse numa entrevista para a revista Exame em junho de 2007. Ouça:

– “Eu era estagiário da Volkswagen e assumi a responsabilidade de fazer a apresentação de um novo carro para a rede nacional de concessionários. Para entender tudo sobre o produto, acampei na fábrica e montei o remontei o veículo três vezes. Fiquei íntimo até do mais insignificante dos parafusos”. Hein, que tal? Quem faz isso numa situação de desafio? Por isso são poucos, raros, os vencedores na vida. Com o que fez, Kakinoff responderia a qualquer pergunta de cliente, que é o que deve fazer todo “vendedor”, e fazer com a qualidade que convença o cliente…

E o outro exemplo ficou-me do Jack Welch, o singular e inesquecível presidente da General Eletric. Welch dizia aos jovens nas palestras que: – “Se você foi contratado há pouco e espera poder equilibrar a vida profissional com a vida pessoal, sugiro insistentemente que você esqueça essa ideia, pelo menos até conseguir ganhar um bocado de crédito graças a um desempenho brilhante…” Bah, um tapa na cara dos mandriões que suspiram por feriados e expedientes curtos, fazendo trabalhos como a cara deles.

Essas personalidades são exemplos que nos empurram para a luta ou nos constrangem para debaixo da cama. A decisão é de cada um de nós…

Cores

Ignorantes discutem sobre cores. O azul para meninos foi apenas “acaso”, como o rosa para as meninas. No passado, as mães saíam com os recém-nascidos e era uma chatice ter que dizer aos que perguntavam se era gurizinho ou guriazinha, então, combinaram, os guris vão vestir azul e as gurias de rosa. Só isso, identificação para o povo das ruas, nada mais. Mas os ignaros de hoje querem polemizar. Que vão aprender a conjugar o verbo Haver, toscos…

Cabeças

Imagine um presidiário ser levado a passear pela cidade lá atrás no camburão… Teria sentido? A mesma coisa acontece com os imbecis que vejo todos os dias em Florianópolis andando com uma gaiola na palma da mão… Eles estão levando os passarinhos para passear. Idiotas. Abram essas gaiolas que os bichinhos aí sim, vão passear e ser felizes…

Falta dizer

Muita gente rangendo dentes, reclamam de tudo e esquecendo que não adianta pedir a Deus que os/as aliviem. Se pedirem isso a Deus, vão ouvir um não… Não cabe a Deus aliviar pesadelos criados pelas pessoas, esse peso/sofrimento só será aliviado quando a própria pessoa desistir dele… Sutil, mas óbvio. Rezar e não agir é estupidez.