Os brasileiros não vão mudar os hábitos depois do coronavírus – Leia a coluna do Prates desta quinta-feira (9)

Andei por estes dias pensando muito numa frase do medium espírita Chico Xavier, frase que usei aqui várias e várias vezes. A frase psicografada pelo Chico é educada, eu não sou…

Com certa gente não se pode falar doce, não se pode ser educado, não será entendido quem o tentar. Com gente miúda, que só pensa em si, mas que sabe das coisas, é preciso látego, chicote mesmo.

O que tenho lido e ouvido por estes dias não me surpreende, me irrita e faz desejar uma rígida ditadura, a ditadura do laço…

Chico Xavier imortalizou no livro “Pérolas do Além” esta frase: – “Cada um de nós abrange a paisagem de acordo com o degrau em que se encontra na escada evolutiva”.

De fato, há uma escada evolutiva, tanto para os espíritas quanto para os empedernidos da fé… Escada evolutiva nada tem a ver com riqueza ou diplomas na parede, tem a ver com sensibilidade, percepções saudáveis e ações corretas…

Por estes dias de “fim de mundo”, li que um jovem, 18 anos, que se acha homem, estava infectado com o coronavírus e foi a uma festinha com amigas.

Quer dizer, o vagabundo sabia-se infectado e ficou na moita, como que a dizer, eles que se danem, eu já me danei… Ação típica de muita gente inferior.

Incontáveis homens infectados, por exemplo, com o HIV, que produz a síndrome da Aids, fazem sexo sem camisinha e nada dizem às mulheres. Canalhas.

Há quem os chamem de animais. Crasso erro. Os animais têm instinto, uma programação genética, natural neles. Só fazem o que lhes está programado.

Já os seres dotados de consciência e razão agem, não raro, como os tais animais a que eles mesmos dão como exemplo. Animais são esses tipos humanos, isso sim.

Nos países bem-educados, tipo Japão, a pessoa quando pega uma gripe de imediato viabiliza a máscara de proteção “aos outros”. A pessoa gripada sai de máscara para não contagiar os outros, isso é evolução, civilidade, educação.

Aqui entre nós isso é tão raro, quanto dinossauros na missa das oito. Convivo com gente “boa” há décadas, tossem e espirram como se estivessem no meio da Amazônia, sozinhas.

Tipos nojentos pela falta de educação e respeito pelos outros. Será que o “professor” Coronavírus vai ensinar a lição? Sinto muito, não vai. Com certa gente, só no relho…

Modos

Alguns diziam que o bicho ia pegar. E diziam mais, diziam que os pobres e a classe média eram os que iam pagar mais caro: desemprego, salários reduzidos ou congelados e por aí…

Foi mais que isso, o bicho está pegando a todos, sem distinções, pobres e rico, e os está pegando por igual no que há é pior: no risco de morte.

Será que estão aprendendo? O vírus não respeita nomes e sobrenomes, nisso ele tem algo de “bom”: veio para educar, tanto quanto possível, aos abobados da vida. Até agora, educou a bem poucos.

Virtudes

Do que mais precisamos nestes momentos de “contenções” é de bom convívio doméstico e economia de gastos.

Perder a paciência por estar “muito tempo” com o marido ou com a mulher e continuar a gastar em bobagens, como o fazem, é irresponsabilidade que vai produzir graves danos na “cabeça” e nos bolsos. Aviso dado.

Falta dizer

Um bando de idiotas que não sossega a periquita em casa, está no exterior, longe do Brasil.

Dificuldades de toda sorte para voltar, suspiram pelo Brasil e passam a achar que aqui tudo é melhor.

Nada como a estupidez, ela ensina. Ensina na paulada…

 

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