“Os bem-sucedidos na vida não sabem o que é folga”

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Por: Luiz Carlos Prates

16/05/2019 - 07:05 - Atualizada em: 16/05/2019 - 07:29

Falando eu posso ser o rei de Roma, quero ver fazendo. Claro que você conhece o ditado popular, aquele que nos faz lembrar que é mais fácil dizer do que fazer… Dos lábios para fora somos todos maiorais. Todos. E quando dizemos de nossas fraquezas estamos, na verdade, ou tentando enganar os outros ou a nos enganar. Acabei de ler o livro “Arrume sua Cama”, já falei disso aqui, livro do almirante da marinha americana William McRaven.

Nesse livro fica-se sabendo muito da psicologia das pressões por que passam os marinheiros que pretendem fazer parte dos SEALs, a mais pura elite dos marinheiros do Tio Sam. Um dos lemas dos marinheiros do Seal é – “O único dia fácil foi ontem”. Claro que é preciso pensar um pouco para entender na profundidade o significado dessa frase.

Dito de outro modo, hoje vai ser fogo… Serve para nós, os frouxos aqui do asfalto. Mas é bem assim, os bem-sucedidos na vida não sabem o que é folga, feriado, feriadão, anos sabáticos, essas baboseiras dos frustrados e perdedores da vida. Nem falo dos minguados que vivem suspirando pela aposentadoria, pobres diabos que não vale a pena perder tempo com eles.

Numa outra leitura que fiz, reencontrei Steve Jobs, o criador da Apple, a empresa que revolucionou o mundo digital, êta, Steve Jobs. Pois Steve, filho adotado por Paul Jobs, dizia que – “Ore como se tudo dependesse de Deus; aja como se tudo dependesse de você”. Vivo repetindo por aqui que não suporto os beatos que não saem das procissões e das igrejas. Vão lá, juntam as mãos, gritam orações, mas saem dali para o “pecado”, o pecado das safadezas de pensamentos, palavras, obras e omissões. Quem faz não precisa orar, senão para agradecer às energias do Universo…

– Ah, e quase esquecia. Steve Jobs dizia ainda que nunca devemos culpar ninguém por nada. Ele tinha razão, afinal, todos os nossos tropeções na vida não foram por culpa das pedras pelo caminho, foram culpa nossa por não tê-las visto. Apontar o dedo acusador é fácil, tão fácil como dizer-se vítima ou sem sorte, sem a compreensão dos chefes ou da vida, sem isso ou sem aquilo, muito fácil.

Melhor de tudo é ficar com esta frase: – Ignorar que é impossível, ir lá e fazer…

Aviso

Hipótese. Saio do Rio de Janeiro para Nova York, vou desembarcar e correr para uma reunião importante da minha empresa. Chego a N.Y, espero pela mala e ela ficou pelo caminho, extraviada.  Minhas roupas para a reunião estavam nela. O que fazer? Beliscar-me por ser burro, as roupas não podiam estar na mala, deviam ser trazidas na maleta de mão. Os bons empresários sabem disso, os entupidos não.

Feio

Muito feio. Muitos metidos a bacanas em Florianópolis são os campeões brasileiros de ir a shows com convites pedidos, gratuitos. Fiquei sabendo disso há muitos anos, entrevistando atores e cantores. E hoje está pior. Os mandriões ou pedem ou aceitam convites gratuitos, que dizer, os artistas trabalham de graça para os despudorados. Que horror!

 

Falta dizer

O tempo passa e a manchete não muda. Estava lá, na capa de um jornal: – “Dinheiro é causa principal das brigas entre casais”. Mais uma razão para não se aceitar mais uma mulher casando e a ficar na dependência do marido. De jeito nenhum. Podem brigar à vontade, mas que ela seja dona do seu nariz. Certo? Acho bom