Falo dos amigos, aonde eles andam? Se tivéssemos amigos, não viveríamos tão intensamente as angústias destes dias, depressões, loucuras de todo tipo, desesperos, enfim. Se tivéssemos amigos, teríamos ajudas. Não necessariamente a ajuda material, mas a ajuda emocional, espiritual. Não temos amigos, temos conhecidos, gente que aparentemente nos curte, conversa mole. Entre numa pior que você vai ter a prova dos noves. Acabei de me lembrar de um sujeito dos meus estudos de guri, John Paul Jones – 1747/1792.
Esse sujeito foi comandante da Marinha dos Estados Unidos na Guerra da Independência americana contra os britânicos. Conta a história que John Paul Jones estava cercado de navios britânicos, sem chances (aparentes) de vencer o confronto. Foi quando o comandante adversário gritou para Jones: – “Melhor é se entregar, comandante, não tens chances”! E conta a História, claro, na história das guerras há mais mentiras que verdades, mas conta a História que John Paul Jones teria respondido: – “Ainda não comecei a lutar”. E mais tarde, com ingentes esforços, venceu a batalha. Ficou a frase.
A frase pode ter sido inventada, mas ela serve para nós, eventualmente num fundo de poço, empurrados pelas circunstâncias. Se ficarmos esperando pela mão estendida dos amigos, vamos cansar, melhor é dizer ao nosso espelho interior: – “Espere, ainda não comecei a lutar, a lutar por mim, a vencer o que posso vencer: tudo”! De certa forma, essa frase se confunde com aquela que diz que se tu podes crer (crer em ti) tudo é possível ao que crê. Não esperar por amigos, amigos só nos telefonam e procuram quando ficam sabendo de uma festa que vamos fazer ou de uma loteria que acabamos de ganhar.
Nada na vida nos é impossível de vencer, nada. Pode ocorrer, e é o que mais acontece, de duvidarmos, de olharmos para o lado e não vermos saída. Há uma saída. A saída esta nas mangas arregaçadas da fé pessoal, do tudo é possível ao que crê e da sentença vitoriosa de John Paul Jones: – Ainda não comecei a lutar! Que tal, leitora? A hora é essa, não esperar pelo pior acontecer, seja o que for, há uma saída. E essa saída começa aqui em cima, na cobertura do nosso corpo: na cabeça com fé.
FELICIDADE
No passado, quando havia a internação de pacientes mentais em hospitais psiquiátricos, muitas pesquisas foram feitas. Numa delas, descobriu-se que nos pátios dos hospícios não havia pessoas infelizes. Motivo? Os “loucos” realizam seus desejos na hora, pensam e vivem. A figura mais icônica foi a do paciente/Napoleão, com a mão enfiada por entre a camisa e a barriga. E nós, os aparentemente saudáveis, aqui fora? O que fazemos? Mentimos nas redes sociais. Mesma coisa, “Napoleões” (saudáveis…) das mentiras.
SONO
As pessoas insistem nas mentiras para anestesiar suas ansiedades insanas ou quase isso. Ouça esta manchete, desta semana: – “Pesquisa de Oxford aponta qual o remédio mais eficaz contra a insônia”. Esse remédio não existe, senão a mente a mente em paz e o corpo cansado, aí é deitar e dormir. Fora disso é anestésico puro e atentado grave contra a saúde do corpo. O insone “sabe” do por que ele não dorme, sabe…
FALTA DIZER
Os pais que têm sensibilidade, bom senso, (poucos, raríssimos…) precisam se unir e dar toda força aos professores em sala de aula. Pelo Brasil todo, todos os dias, professores são ameaçados, surrados, agredidos de todo tipo e… Impunidade absoluta aos bandidos “crianças/adolescentes”, safados mal-educados e protegidos pelos pais. Reação já!