“O par certo”

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

12/11/2019 - 06:11

A felicidade “seria” deste mundo se pudéssemos escolher e acertar com a nossa parceria, isto é, a mulher ou o marido. Seria como fazemos quando precisamos de um novo par de sapatos. Vamos à loja, escolhemos o modelo e…

Pegamos o número certo. O sapato nos ficará ótimo, ajustado ao nosso gosto e conforto. Infelizmente não é assim, casamento é loteria, sabe-se disso desde Adão e Eva…

Conheci, bem de perto, a história de uma mulher que ao entrar na adolescência apaixonou-se por um vizinho e colega de escola. Mas o cara nem notava da existência da silenciosa apaixonada. Ela lutava, discretamente, e nada…

O cara nem aí. Passados alguns anos, ele casou. Casou fez dois filhos e por casado ficou 16 anos. E a antiga apaixonada na dela… Esperando? Será que esperava? Garanto que sim, esperava.

Divorciado, o cara olhou para os lados e “viu” a antiga apaixonada por ele. Foi rápido, namoraram e casaram. A felicidade, finalmente, sorrira para a até então jovem mulher. Será mesmo que sorrira? Casados ficaram por 4 anos, depois disso, ela pediu água, iniciou o divórcio.

O que houve? Imagino que todo o “longo” amor da mulher foi gerado pelo desejo de algo “distante”, não conhecido. Uma vez casada com o seu grande, mas “desconhecido” amor, a ficha caiu. O cara não era nada do que ela imaginara. E é isso o que mais acontece por aí tudo, amores de fachada e casamentos de realidades.

Vim até aqui para chegar ao ponto da nossa conversa de hoje. Repercutiu muito nos últimos dias a demissão de um diretor internacional de uma famosa rede de fast food, você a conhece muito, garanto…

O sujeito foi demitido porque estava namorando uma funcionária da rede, não podia, pelos ditames da empresa. Foi demitido. Mas essa demissão me fez lembrar que dou toda força a quem namora colegas de trabalho, bah, é uma loteria premiada.

Sabes por quê? Porque não há como enganar a ele ou ela, no convívio diário nós nos revelados por todos os poros, do modo de vestir ao modo de sentir. Tudo. Quando a pessoa está chateada, mostra como reage, quando está alegre, “desnuda-se”… Ficamos sabendo de tudo dele ou dela quando trabalhamos debaixo do teto de uma mesma empresa. Fora disso, é mais que loteria, é tiro no escuro casar…

Errada

Numa escola pública de São Paulo, uma jovem “aluna” foi para a sala de aula com um filho pequeno no colo. Um guri inquieto e a dar trabalho e fazer barulho “indevido” em sala de aula. A direção mandou a “aluna” levar embora o filho. – Ah, pra quê! Deu um bafafá. Eu gostaria que os falsos bonzinhos do protesto fizessem isso na aula dos filhos deles… Idiotas do falsamente correto. Lugar de criança é em casa, ou não fazê-las… Ponto.

Indevidos

Vejo isso todos os anos e há muitos anos. A empresa prepara uma festinha de fim de ano para os funcionários. Para os funcionários, não para “toda” a família. Os aproveitadores se fazem de desavisados e levam a família toda. Negativo. A festa

vira uma quermesse de estranhos e ninguém se entende, sem falar que podem faltar comidas e bebidas…

 

Receba as notícias do OCP no seu aplicativo de mensagens favorito:

WhatsApp

Telegram

Facebook Messenger