O ‘não vejo como’ – Leia a coluna do Prates deste sábado (5)

Foto Divulgação

Por: Luiz Carlos Prates

05/09/2020 - 06:09

Muitas pessoas estão vivendo um péssimo momento, um problema daqueles… Daqueles de tirar o sono. Outras pessoas têm um sonho, um grande desejo, mas ambas, tanto as primeiras quanto estas últimas não veem possibilidade de realização de seus anseios.

E o que fazem? Muitas costumam rezar, fazem promessas aos seus santos, ao seu deus… Quer dizer, entregam para “forças invisíveis e superiores” a ajuda de que precisam, todavia…

Ao meio das preces e remotas esperanças uma questão as fustiga: – “Não vejo jeito, não vejo possibilidades, afinal, como isso seria realizado, não vejo saída…”. E era aqui que eu queria chegar.

Nem imagino que a leitora esteja passando por uma dessas, mas, vá lá, alguém próximo… Esse não ver jeito, não ver possibilidades de realização do nosso desejo, da nossa esperança, não cabe a nós.

A nós, cabe ou crer em nossas forças, que são ilimitadas, ou entregar o pedido, a esperança, ao santo, ao deus, ao que for. Não nos cabe ver como o problema vai ser resolvido, é rezar ou trabalhar pela realização, o modo como a coisa se vai manifestar não nos é de entendimento.

O “como” não deve fazer parte das nossas esperanças. O que nos deve energizar e lutar pelo “milagre” é o que cabe a nós, aos nossos poderes. O mais é com eles, os “santos” ou com o deus de cada um.

E digo isso, leitora, porque muita gente se entrega diante de um problema, não vendo solução a pessoa desiste de lutar pelo sonho ou pela saúde. Insisto, não nos cabe ver o “como”, o que nos cabe é acreditar que é possível. E isso já é muito.

Aliás, é para poucos, o que mais anda por aí é gente dizendo-se religiosa, crente, isto e mais aquilo, mas se entregando diante de qualquer espirro da vida. E para terminar esta conversa enjoada, e mais uma vez, a lembrança de que enquanto há vida há esperança e que a esperança é a última que morre.

Uma frase vulgar? Também acho, mas desminta-a, quero ver… Lutar sem se preocupar com o “como”, dependendo do problema, do desafio, é sinal de inteligência pura. Lutar e confiar.

O mais é enredo dramático da série Chaves, que acabou de sair das TVs. Esqueçamos o Chaves e partamos para nossas realizações, esquecendo o “não vejo como”. Isso não é da nossa conta.

Vidas

As grandes concentrações, as cidades grandes, estão levando as pessoas razoavelmente “saudáveis” às doenças emocionais e físicas.

Muita gente por perto nunca fez bem, morar em prédios de apartamentos é de enlouquecer, sim, sei, as pessoas moram onde podem, paciência, mas vão enlouquecer.

A mais imediata das razões é a falta de qualidade moral e a personalidade desajustada das pessoas. Morar lá longe é a saída. Mas é para quem pode.

Estranho

Noite e muita cerração. Acidente terrível numa rodovia de São Paulo, vários mortos e dezenas de feridos.

Um dos sobreviventes, que dirigia um carro, disse na TV que “deus é poderoso”, referia-se ao “milagre” de estar vivo.

Sim, mas e por que os outros morreram, o deus não era o mesmo? Sinceramente…

Falta dizer

Quando digo que enlouqueceram, acham que sou um moralista de cuecas. Ah, por favor! Vi, há pouco, uma “moça”, em São Paulo, numa sacada e atrás dela um cara conhecido da televisão.

O cara fingia que fazia sexo na moça. Todo mundo nos prédios por perto vendo e filmando. E agora? O estonteado sou eu? Pobres bichos, estão ficando cada vez mais desesperados.

 

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