Acabei de ler que – O pensamento são asas que Deus nos deu. O autor da frase não cria em deus, foi um homem culto, sujeito de uma cabeça que bem podia ser chamada de “carro forte”, tamanha a riqueza dentro dela…
Vamos debulhar a frase. Será mesmo que o pensamento são asas que Deus nos deu? Asas? Sim, concordo, do mesmo modo como a ambição são asas, mas cuidado, tanto os pensamentos quanta a ambição nos podem fazer voar quanto rastejar, tudo depende das circunstâncias, das intenções, da personalidade e do caráter da pessoa.
A maioria que anda por aí é formada por “coisas ruins”, pessoas que não deviam ter nascido. Mas essas mesmas pessoas nasceram com a possibilidade de pensar e de ambicionar. A questão é o conteúdo dos pensamentos e a qualidade da ambição. Ambição tem um nome “torto” mas não tem nada necessariamente a ver com coisa má, a ambição, como já disse, tanto nos pode fazer voar quanto rastejar, tudo vai depender do tipo de ambição, e assim os pensamentos.
O que é que mais pensamos durante um dia? Em coisas ruins, isso é estatístico, é mundial. Claro que não estou pretendendo que sejamos todos umas Polianas redivivas… – Ah, mas eu não sei quem é Poliana! O livro está em todas as livrarias.
Sim, eu sei, a educação da primeira infância, pelos valores que os “velhos” de então nos passaram, vai pesar muito no modo de pensar mais tarde na vida. Mesmo assim, podemos escapar da rota, não fosse assim todos os alunos de bons colégios cresceriam para ser bons cidadãos. A vida pode nos dar uma rota, a melhor possível, mas vamos continuar com o direito de exercer o livre-arbítrio.
Se penso que posso, posso. Se penso que não posso, nem devo tentar… A ambição nos pode levar ao altar ou à cadeia. E sem essa de que eu não sabia, sabia sim… A única coisa que podemos mudar como bem quisermos é o pensamento, todavia, os tortos existências se acostumaram a pensar para baixo e daí vão tirar os gemidos da vida. Não se queixem.
Um camarada pode ter nascido na lama e crescer para ser uma pérola; nascido num palacete e a esta hora estar contando nos dedos os anos que lhe faltam para sair da prisão. Graças a Deus que é assim. Quem agora estiver se queixando de algo, queixe-se de si mesmo, não há outro culpado. E adianta dizer?
Foto
Numa foto de jornal de Porto Alegre um posicionamento raro e louvável: aparecia um policial militar ferido, com a perna rasgada num confronto com vagabundos desordeiros de rua, desses que protestam contra tudo. Na legenda da foto, lia-se: – “Ele usa farda. Ganha pouco. Arrisca a vida. É um trabalhador ferido em confrontos em frente à Assembleia”. O costumeiro é a imprensa ignorar os PMs e louvar os bandidos. Canalhas.
Falta dizer
O costumeiro é ver nas páginas dos jornais “bandidos” da esquerda comunista, incendiários, dizendo-se feridos em confronto com a Polícia Militar. O “ferimento” deles foi uma fumacinha no nariz… Ordinários. Pua neles, muita pua.