Não seja um analfabeto funcional – Leia a coluna do Prates desta terça-feira (26)

Por duas razões acompanho o que dizem e fazem os camaradas que são eleitos pelo povo para representá-lo. A primeira razão é por dever cívico, afinal, se não soubermos o que a “tropa” faz como poderemos reagir…

E a segunda razão é profissional, um jornalista que não esteja atualizado é um desocupado, “atualizado”, eu disse…

Também já disse várias vezes que se alguém quiser esconder um cheque de um milhão de reais que o faça colocando o cheque dentro de um jornal numa redação de jornalismo…

O cheque não vai ser achado, vai caducar… Mas como disse, procuro estar a par (e não ao par) do que fazem os eleitos do povo, os de Brasília.

Sacrossanto, quem acompanhar de ouvidos e olhos abertos a uma reunião de ministros ou prestar atenção às entrevistas dos nossos “representantes”, todos os graus, acabará saindo correndo, procurando pelo passaporte e buscando uma ilha perdida no Pacífico.

Analfabetos funcionais é a imagem que deixam. E o que é analfabeto funcional? É quem aprendeu a ler e não lê ou que tem diploma meramente decorativo. E moralmente passam ainda a ideia de não terem sido educados pela “família”.

Não falam com a segurança dos que se garantem, muitíssimos deles têm bocas mais sujas que banheiros de rodoviárias. Debochados, abusados e “com a certeza” de que nada lhes vai acontecer, seja o que for que venham a fazer. Um constrangimento para quem ouve, vê ou deu-lhes o voto.

Até quando isso, até quando a falta de preparo, deboche, falta de respeito e desmandos de toda sorte? Até que o povo “acorde”, as famílias sejam severas na educação das crianças, as escolas rigorosas na cobrança e disciplina em tudo e o “judiciário” aplique a lei incondicionalmente, seja a quem for; sem as desculpas para soltar bandoleiros de governos. Sutil? Nada.

Li um livro inesquecível, de um padre jesuíta espanhol, Baltazar Grácian, 1061/1659, o livro “Oráculo Manual, a Arte da Prudência”. Desse livro, ficou-me uma frase de que, mais tarde, Freud se valeu para alicerçar a psicanálise: “Fala, se queres que te conheça”.

Perfeita e se aplica como luva à gentinha que faz “Brasília” para o Brasil. Aliás, esses a quem me refiro nem precisam abrir a boca para se revelar, basta-nos olhar para a cara deles… Langanhos. Isso um dia tem que terminar. 10-9-8-7-6-5…

Segurança

Tens uma casa ou apartamento para alugar? Pelas trombetas do juízo final não alugue para quem quer que seja sem uma imobiliária no meio. Alugar direto, confiando no “amigo” ou na pessoa que for, é encrenca na certa.

Para parentes então nem se fala. Não confie, não queira ganhar “mais”, ponha o imóvel numa imobiliária e se possível nem conheça, nem veja a cara do inquilino. Certo? Acho muito bom.

Elas

Imagine a “brasileirada” (pejorativo) toda armada, revólver na cintura, tudo legal, imagine…

E sabes quem, leitora, levaria mais tiros do que leva hoje? “Acertaste” em cheio, as mulheres. Vagabundos armados é uma danação, agora imagine “todos” armados.

E só por “detalhe”, sabes qual a indústria mais poderosa do planeta, a que faz mais “dinheiro”? Acertaste outra vez: a indústria bélica, a das armas… Sutil.

Falta dizer

Diz o ditado que quem espera sempre alcança. Não vá atrás. Sempre alcança quem não para de lutar. Empresas que agora estão investindo, em tudo, vão disparar na frente das que estão esperando que tudo passe.

Tudo o quê, cara-pálida? O Brasil desde as infames caravelas de Cabral é o mesmo, sempre o mesmo, crises e crises. Avante, camaradas!

 

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