Dia destes, em Belo Horizonte, vi na TV um grupo de pessoas, muitos jovens entre elas, ajoelhadas numa calçada, rezando. E por que perdiam tempo? Já conto.
Antes, preciso relembrar do bom Samaritano. O bom Samaritano não tinha religião, mas… Ele passou por um homem assaltado, ferido e despojado de seus bens e não pensou duas vezes, levou-o para uma estalagem, tratou-o, pagou-lhes as despesas e foi embora sem olhar para trás.
Esse mesmo homem assaltado foi visto antes, e não socorrido, por dois religiosos que passaram por ele. A lição que fica? Não façamos falsas ou enganosas orações, ajamos. Foi o que fez o Samaritano.
Os tais mineiros em oração, alguns em posição física ridícula, pediam, foi o que disseram aos repórteres, pelo fim da pandemia.
Não é assim que se age, age-se ajudando a quem precisa, fazendo trabalhos comunitários, seguindo os ditames das organizações de saúde, estudando, qualificando-se para o trabalho e seguindo a cartilha da educação moral e cívica, isso sim produz resultados comunitários, não sem antes ajudar a própria pessoa.
Na mesma linha: – Por que os idosos lotam as igrejas? Ora, porque foram condicionados às religiões quando eram crianças, e agora, na velhice, para tentar “segurar o céu” que se avizinha.
A melhor oração são os bons métodos de vida, correções de todo tipo e entusiasmos na cabeça. Resmungos e ressentimentos “secretos” contra familiares, vizinhos, conhecidos ou quem quer que seja, só encurtam o inevitável do inferno…
É isso que temos que passar aos jovens, não perderem tempo com orações labiais e cabeças, enquanto rezam, correndo soltas por outras paragens… Muito melhor é ser um bom Samaritano, coisa de bem poucos…
Alguns americanos estão tentando mudar a educação das crianças, muitos fazem o chamado “homeschooling”, que é o ensino doméstico das crianças, um ensino assentado sobre a personalidade dos filhos e sobre o que, presumidamente, eles vão precisar mais tarde na vida.
As escolas perdem muito tempo ensinando o de que nunca vão precisar; isso sem falar em colégios religiosos que dilaceram a personalidade dos pequenos. Mas estamos muito longe ainda de um bom “homeschooling”, tanto nos Estados Unidos quanto aqui, mais ainda.
Que ensinemos os jovens a serem corretos, a confiar em seus tacos e a não perder tempo com orações que não produzem milagres. Os milagres estão no caráter e na testa, no suor…
Silêncio
Muitos dos profissionais de seleção de pessoal para as empresas não dizem de seus critérios, mas eu sei que em torno de 87% deles, pesquisas repetidas, preferem mulheres de cabelo curto às outras…
Claro que não vão dizer isso, mas o que se esconde por trás da preferência? Um histórico de mulheres “guerreiras”… Do mesmo modo como muitos tatuados, barbudos e com cabelos “especiais” não são escolhidos. E as razões nunca serão ditas…
História
A História se repete? A História é sempre a mesma, o que mudam são os “intérpretes”… Manchete de um caderno de empregos, jornal catarinense, de outubro, 2001: – “Sobram vagas para quem é qualificado”.
Não mudou nada, o diacho é achar pessoas qualificadas. E daqui para os próximos anos, cada vez pior para os “menos” qualificados. E quem qualifica? Só a própria pessoa se qualifica. Ponto.
Falta dizer
Todos os dias a mesma história, sabes a livraria “tal”? Fechou. Diachos, por que não dizem que os jogos eletrônicos estão em queda, que os pais estão lendo mais jornal e comprando mais livros?
Ora, porque os tansos decidem ficar para trás. Só que com esse “exemplo” fazem a cabeça das crianças indefesas e aumentam a fila dos desqualificados.
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