Não adianta dizer!

Por: Luiz Carlos Prates

20/01/2016 - 13:01 - Atualizada em: 20/01/2016 - 13:05

Se o pai não diz, digo eu: guria de balada é guria candidata, muito cedo, a botox, a colocar essa droga no rosto. Ninguém me vai fazer crer que guria de balada tem boas ideias na cabeça, ah, pare com isso! E ainda me admiro que tem jovens casando, eu disse casando, não disse “se ajuntando”, que é o que eles mais fazem hoje. Se juntam com a aparente indiferença dos pais, sim, porque se não for indiferença fingida, aí o caso é de polícia. De polícia moral…

Vim até aqui, leitora/mãe (claro que vale para o pai, mas o pai anda muito ocupado, coitado, eu imagino…) para lhe dizer de uma manchete que acabei de ler numa entrevista concedida por um médico dermatologista carioca. Da entrevista resultou esta manchete: “Botox não cura mágoa”. Perfeito. Não seria preciso dizer mais nada. E a primeira mágoa pode ser de si mesma, a mulher se acha feia, velha, isso ou aquilo. Ou você acha que alguém que se preza, que se olha no espelho e se valoriza, vai envenenar o corpo com produtos estranhos? Todo produto estranho ao corpo é um “veneno”, um remédio é um veneno, no caso, um veneno com dose de “remédio”, mas passe da dose para ver. No caso dos produtos para alisar a pele, o resultado nunca é o imaginado.

Se a pessoa não se sente segura por dentro, nada por fora vai ajudar. Vale para qualquer um de todos nós. E na passagem do tempo na vida de um casal, não são as rugas ou o rosto liso que vai fazer o par viver com prazer a relação, nunca. O que prende duas pessoas entre si são os valores de dentro, do caráter, são os invisíveis aos olhos, mas bem “visíveis” aos corações.

– Ah, “seo” Prates, que frase mais brega, para não dizer como diziam os antigos, cafona! Até pode ser, mas quero ver alguém desmentir com fatos. Dia destes, uma “criança” de 28 anos, linda, saudável, morreu numa cirurgia macabra feita por um incompetente no Rio de Janeiro. Mas o macabro começou antes da cirurgia, começou quando ela quis tirar o “bigode chinês”, uma tolice que levianas inventaram. A moça era lisinha, linda, mas se via feia, com rugas. Deu no que deu, a

“mágoa” que ela tinha dela mesma morreu com ela, na mesa mórbida de uma clínica de um incompetente. Os verdadeiros homens preferem as “enrugadas” de cabeça jovem, arejada, cativante, com vida, às jovens artificializadas no rosto e vazias na cabeça…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.