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Melhores e piores

Por: Luiz Carlos Prates

28/06/2016 - 04:06

Por melhor que eu seja, há sempre alguém melhor do que eu. E por pior que eu seja, sempre haverá alguém pior do que eu. Vale para todos nós e em tudo. E vale, de modo especial, para as dispensas no amor. Dispensas? Sim, ela me manda passear, não me quer mais… Ou eu a dispenso, digo que não a quero mais… Disso resulta que é uma magnífica estupidez “sofrer” por amor.

Antes de tudo, amor só vale se for total, gratuito, incondicional, fora disso não é amor. Claro que no momento em que a mulher quer desfazer a relação com o namorado, marido, amante, quem for, ela não o quer mais. E se esse sujeito sair por aí bebendo ou se “anestesiando” com drogas ou pensando em se matar é um baita burro. Ou ela na mesma situação. Não se pode, não se deve sofrer por quem não nos quer.

Na verdade, e já disse isso aqui várias vezes, ninguém sofre porque foi abandonado, sofre por amor próprio ferido, por autoestima abalada. Mas que diachos, quem me pode fazer diminuir minha autoestima se autoestima é a apreciação por si mesmo? Desde quando alguém tem o poder de nos fazer menores? Ninguém.

Você, por exemplo, pode estar se sentindo mal porque ele ou ela foi embora. Se foi embora é porque não estava a fim de você, que se vá, que seja feliz… Agora tem uma coisa: por melhor que ele ou ela fosse, há alguém melhor que ele ou ela “esperando” para encontrar você. – “Ah, Prates, obrigada/o por essas palavras de consolo”! Não são palavras de consolo, é a mais pura verdade. Já disse que por melhor que sejamos, há muitos melhores que nós; vale para ele que a deixou ou para ela que não mais o quis. Chorar é chorar por si mesmo, vendo-se pequena/o, o que é uma baita tolice. Ademais, ninguém chora por amor, chora por ter sido deixado para trás. Melhor é entender que há algo melhor esperando por nós, vale para tudo, desde o “amor” ao emprego dos sonhos. É sair para a luta e levar no ânimo a frase eterna: Se tu podes crer, tudo é possível ao que quer. Pronta/o? À luta.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.