Há quem diga, estupidamente: Eu não creio em nada! Quem diz isso acaba se traindo na frase seguinte. É impossível não crer em nada, o grande diacho é que, mais das vezes, cremos no que não vale a pena. Todos temos crenças. A grande questão é crer no quê?
Acabei de ler – jornal desta semana – uma frase daquelas “incendiárias”, um tipo de frase que ninguém deve dizê-la, e mais ainda quem estiver com a corda da vida no pescoço. Antes de falar da frase, preciso dizer que os princípios da Psicologia do Inconsciente são difíceis de aceitação pelas multidões que andam pelas esquinas. Antes de aceitar uma verdade ditada pelo “inconsciente” a pessoa, é claro, precisa saber que existe o inconsciente e que somos governados por ele. Para não ir muito longe, leitora, basta dizer que todos os seus gostos mais “inexplicáveis” são perfeitamente explicáveis pelo inconsciente e por um bom psicólogo…
A frase que acabei de ler é um tiro na vida. Trata-se de uma pessoa diagnosticada com uma doença grave, o diagnóstico antigo. Ela já devia ter morrido, isso pelas estatísticas da doença e pelo estágio em que a doença se encontra nela.
Essa pessoa, em todas as festas natalinas da família, repete a mesma frase: – “Vamos aproveitar, este pode ser o meu último Natal”… A frase é estúpida, primeiro porque ela vale para qualquer pessoa, afinal, ninguém se pode garantir de um Natal para outro, ninguém. Além disso, dizer essa frase negativa faz com que o inconsciente, que até agora jogou em favor da pessoa, de repente diga a ela: – Ah, é? É o que tu queres, vou dar um jeito, vai ser então o teu último Natal! E o inconsciente da pessoa vai mesmo dar um jeito de agravar a doença e matá-la. Quem não acreditar na força do inconsciente está brincando com fogo.
O inconsciente humano é surdo e cego para as “brincadeiras” ou bobagens que vivemos repetindo, ele toma tudo a sério e dá um jeito de nos “atender”. – “Ah, mas não era isso o que eu queria, era apenas um jeito de falar”… Pois é, compadre, mas o nosso inconsciente é um “soldado” muito bom no cumprimento dos nossos desejos. E, ademais, prove-me que o que você diz brincando não é o que você de fato “inconscientemente” deseja?
Melhor é pensar e falar positivo, se não der certo, pelo menos não teremos dado armas ao “vilão” do inconsciente. Ele pode se incomodar e mandar dizer: – “É o que tu queres? Eu estava pensando em te curar, mas vou te atender, este será mesmo o teu último Natal…
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