Vestido de bailão é para ir a um bailão. Certo?

Por: Luiz Carlos Prates

02/09/2017 - 11:09 - Atualizada em: 14/05/2018 - 14:29

Já li de tudo um pouco na vida e acabo de ler sobre um “barraco” armado numa sessão judicial de um Tribunal do Trabalho, aqui no Brasil. As razões desse “barraco” podem ser muitas… Já vou explicar. Antes, quero dizer que um dia aprendi que quando um homem está em dúvida sobre que roupa usar para ir a um compromisso razoavelmente formal, que ele vista um paletó preto ou azul-marinho, camisa branca e uma gravata discreta… Pronto, estará “alinhadíssimo” para ir a uma festa na casa da Rainha…

O fato que acabei de ler envolveu uma advogada que foi a um dos nossos tribunais do trabalho defender um cliente e ouviu severa crítica do desembargador da sessão em razão do modo como ela se vestia. Vi fotos dela. A meu juízo, ela usava um vestidinho pobre e mais afeito a um bailão que a um Foro, a um “decoro forense”. A crítica do desembargador teve amplas repercussões. Vamos abrir o leque da discussão…

Nossa roupa passa aos outros diversos significados, o primeiro deles é bom gosto, inteligente adequação às circunstâncias… Outro significado é o da ignorância, a pessoa se veste em desacordo com o momento em razão de ignorar como seria o adequado. São as duas razões básicas. A terceira razão é caso de internação clínica/psiquiátrica: a pessoa se veste em desacordo com o ambiente que vai encontrar por provocação, quer “causar”…

Faz tempo, comentei aqui de vários casos a que testemunhei de homens que foram a casamentos de amigos, na igreja, com camisetas de futebol. A camiseta para dentro das calças, claro, mas… Os caras se defendiam dizendo que eram amigos de infância do noivo. Pior ainda. Temos que nos adequar às circunstâncias em nome do “decoro cidadão”, não faz sentido sair para a casa de alguém ou ir ao shopping com a namorada, com a mulher, e o cara de bermuda, camiseta, sandália ou tênis sem carpim. Quem faz isso é um tosco. Shhh, fale baixo, Prates! Não, não falo baixo, não tem cabimento a mulher se ajeitar toda para sair com ele e o ordinário sair como está em casa… Ah, não vai, com mulher que se respeita não vai, não! Ou você, mulher, já não ouviu a frase: – Tu vais assim? E na pergunta do “bermudão” está a brasa quente da crítica ao vestir-se da mulher…

E quanto à advogada, por favor, vestido de bailão é para ir a um bailão. Certo? Decência Forense faz bem à tosse, doutora!

SHORTINHOS

Não sei nas outras cidades, mas em Florianópolis, Deus do céu, saiamos da frente… O Verão ainda não esquentou a bateria e elas, jovens, de modo especial, já andam quase nuas. Os shortinhos que já estão vestindo são de fazer corar o sacristão… E aos tarados, é claro. Depois elas se queixam de falta de respeito, ora, “mulheres”, o respeito que esperamos dos outros tem que começar por nós mesmos… Certo, órfãs de pai e mãe vivos?

CHATOS

As hóstias na missa têm o tamanho de uma moeda de R$ 1,00 e a finura de uma folha de papel, isto é, um nada… Agora, chatos estão pedindo aos padres hóstias sem glúten. Ah, vão se catar! Ademais, hóstias são apenas um símbolo, melhor é ser decente na vida e não chato na igreja. O “Senhor” fica mais feliz…

FALTA DIZER

O despudor assumiu o plantão… Uma atriz (zinha) de novelas da Globo dizendo que – “No sexo, eu grito, bato, chicoteio…”. Que vulgar, não só pelo que faz mas pelo contar. Agora é assim, vergonha, pai e mãe sumiram…